sábado, 25 de junho de 2011

Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo - Curso Teoria Musical

Fala Galera! Como prometido, mesmo atrasado, estou aqui para postar e fechar o nosso Curso Teoria Musical. Como vocês sabem, o Curso de Escalas virá logo depois, já que para entender Escalas é preciso entender a Teoria Musical. Sendo assim estou aqui para falar de Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo. Para acompanhar esta postagem, é necessário que você tenha lido todas as postagens anteriores do Curso Teoria Musical, e para conseguir isso basta clicar na aba Cursos Grátis no Menu do Blog ou clicar no link: http://blogartmusic.blogspot.com/p/cursos-gratis.html . Para Acompanhar esta Postagem, é necessário também fazer o download da Apostila. Para você conseguir fazer isso, basta clicar no link abaixo, e clicar em Baixar Agora e depois clicar em Baixar o Arquivo Agora (Após esperar 20 segundos). O Link da Apostila é: http://www.4shared.com/file/zJlNVotI/Apostila_para_o_Curso_Teoria_M.html . Dito isso, vamos ao Post:

Inversões de Baixo: Normalmente, a Nota mais grave de um Acorde deve ser sua nota Fundamental, bem como a Nota que dá nome ao Acorde. Por exemplo no Acorde de Dó Maior (C) que pode ser visualizado abaixo:

A Nota mais grave desse Acorde deve ser a Nota Dó, que agente toca quando apertamos a Corda Lá (5º Corda) na 3º Casa. Sendo assim da mesma forma no Acorde de Lá Menor (Am) que pode ser visualizado abaixo:
A Nota Fundamental deste Acorde é a Nota Lá, que nós tocamos quando a 5ª Corda soa solta. Desta mesma forma nós devemos procurar em todos os Acordes, colocar sua Nota Fundamental como a mais grave. Entretanto tem alguns casos que nós podemos fazer Acordes que tem uma outra Nota na função de Baixo do Acorde, e isso é o que chamamos de Inversões de Baixo ou Acorde Invertido. Vamos tomar como exemplo o Acorde de Sol Maior (G) que pode ser visualizado abaixo:
Vamos pegar este Acorde normal. Porém não vamos tocar a Corda Mizona (6ª Corda), vamos tocar o Acorde apartir da Corda Lá (5ª Corda). Então nós teremos o Acorde G/B que pode ser visualizado abaixo:
Repare que a primeira Nota tocada, que é a Nota mais grave é a Nota Si. Esta Nota Si é a Terça Maior deste Acorde. O Acorde continua tendo como nome o Sol Maior, mas a Nota mais grave é a Nota Si. Então é o Acorde de Sol Maior onde sua Terça funciona como Baixo. Nós iremos chamar este Acorde de Sol com Baixo em Si ou Sol com Si. Pra representar este Acorde na Cifra, nós deveremos usar a Cifra normal do Acorde, que no nosso caso é a letra G, e seguir essa letra por uma Barra Inclinada: / , e seguir essa barra pela letra B, que significa a Nota Si, que agora está funcionando como Baixo do Acorde.
As Inversões de Acorde são divididas em Três categorias, como veremos nos próximos tópicos:

1ª Inversão - Terça no Baixo: Nós chamamos de 1ª Inversão ( ou Primeira Inversão) os Acordes que possui a Terça como Nota mais grave. Por exemplo o Acorde de Lá com Baixo em Dó Sustenido (A/C#) que nós poderemos visualizar abaixo:
Tendo em vista este Acorde nós sabemos que o Acorde de Lá Maior tem: A Nota Lá como Nota Fundamental, Dó# (Dó Sustenido) como sua Terça Maior e a Nota Mi que é a sua Quinta Justa. Então nós apenas faremos o Acorde de Lá Maior, mas com a nota Dó Sustenido (C#) como Nota mais grave. Nós conseguiremos a Nota Dó Sustenido (C#) apertando a Corda Lá (5ª Corda) na 4ª Casa. Agora nós vamos ver algumas formas para tocar com mais facilidade os Acordes com 1ª Inversão em algumas posições diferentes no Violão:
A primeira dessas formas é a forma de Mi com Baixo em Sol Sustenido (E/G#) que poderá ser visualizada abaixo:
Este Acorde é uma boa opção para tocarmos Acordes com 1ª Inversão e Baixo na 6ª Corda (Corda Mizona). Este Acorde é formado pelas Notas: Sol Sustenido (G#) que é a Fundamental do Acorde na Corda Mizona (6ª Corda), a Nota Mi (E) que está ai na Corda Ré (4ª Corda), a Nota Si (B) que está ai na Corda Sol (3ª Corda) e a Nota Mi (E) que está localizada na Corda Si (2ª Corda) e é uma Oitava (8ª) da Fundamental do Acorde. Neste Acorde é Importante que nós toquemos apenas as Cordas que estamos Apertando e fazendo Notas, evitando tocar as outras Cordas, porque elas podem soar com outras Notas que não fazem parte do Acorde. Se nós conseguirmos, podemos deslocar esta forma pelo Braço do Violão e fazer qualquer forma de Acorde Maior com 1ª Inversão. Também existem algumas variações para este Acorde: Nós podemos transformar ele em um Acorde Menor. Basta pegar o Dedo 2 e deslocar ele em uma Casa para Trás. Nós teremos Então o Acorde de Mi Menor com Baixo em Sol (Em/G) que pode ser visualizado abaixo:
Este Acorde possui então a Terça Menor no Baixo, ao contrário da Terça Maior que está presente nos outros Acordes mostrados. Essa forma também pode ser deslocada por todo o Braço do Violão e formar qualquer Acorde Menor com 1ª Inversão. Esta forma também pode ser usada para fazer Inversões de Acordes Tétrades: Iremos pegar novamente o Acorde de Mi com Baixo em Sol Sustenido (E/G#) e então trasformá-lo. Vocês já devem ter percebido que o Dedo 4 neste Acorde faz uma Oitava da Nota Fundamental. Então nós devemos recuar ele em uma casa, e teremos uma Sétima Maior. Sendo assim o Acorde ficará: Mi com Sétima Maior com Baixo em Sol Sustenido (E7M/G#) que poderá ser visualizado abaixo:
Se nós recuarmos este Dedo 4 em mais uma Casa, nós teremos então uma Sétima Menor ou simplesmente Sétima. Sendo assim se tomarmos como base o mesmo Acorde e der uma adaptada nos dedos ele se transformará e ficará como: Mi com Sétima com Baixo em Sol Sustenido (E7/G#) que poderá ser visualizado abaixo:
Agora nós veremos algumas variações para tocar os Acordes com 1ª Inversão e Baixo na 5ª Corda (Corda Lá).
Vamos tomar como referência a forma do Acorde de Lá Maior (A) que poderá ser visualizado Abaixo:
Para nós Obtermos a Terça do Acorde no Baixo, que é a Nota Dó Sustenido (C#), nós iremos então fazer uma Pestana na 2º Casa até a Corda Ré (4ª Corda) com o Dedo 1 e usar o Dedo 3 para apertar a Corda Lá (5ª Corda) na 4ª Casa e fazer a Nota Dó Sustenido. Sendo assim nós teremos o Acorde de Lá com Baixo em Dó Sustenido (A/C#) que poderá ser visualizado novamente abaixo:

Para nós conseguirmos que este Acorde tenha uma variação e se torne um Acorde Menor com a Terça no Baixo, tendo em vista a forma mostrada acima, nós teremos que recuar a Nota do Baixo em uma casa para trás. Mas tem um problema, nós também temos a Terça do Acorde na Corda Si (2ª Corda) que esta sendo apertada pela Pestana na 2ª Casa. Nós deveremos então substituir a Nota da Corda Si que está na 2ª Casa pela Nota da Corda Si apertada na 5ª Casa. Nós então deveremos também evitar de tocar a Nota que está sendo feita na Corda Mizinha (1ª Corda). Tendo feito todo este processo, nós teremos então o Acorde Lá Menor com Baixo em Dó (Am/C) que poderá ser visualizado abaixo:
Ainda existe uma outra forma para tocar este Acorde. Esta forma poderá ser visualizada abaixo:
Esta segunda forma mostrada é apenas a forma do Lá menor, porém com a Nota Dó apertada na 3ª Casa da Corda Lá (5ª Corda). Através dessa forma nós podemos também conseguir as variações das Tétrades com Terça no Baixo: Vamos pegar o Acorde Lá com Baixo em Dó Sustenido (A/C#). Tendo em vista este Acorde, nós iremos então apertar a Corda Mizinha (1ª Corda) na 4ª Casa usando o Dedo 4. Sendo assim teremos o Acorde de Lá com Sétima Maior com Baixo em Dó Sustenido (A7M/C#) que poderá ser visualizado abaixo:
Nós ainda podemos conseguir a Sétima Menor deste Acorde. Como vocês já sabem, basta recuar a Nota da Corda Mizinha (1ª Corda) em uma Casa e dar uma adaptada nos dedos. Teremos então o Acorde de Lá com Sétima com Baixo em Dó Sustenido (A7/C#) que poderá ser visualizado abaixo:
Nós temos ainda algumas formas para Tocar os Acordes com 1ª Inversão e Baixo na 4ª Corda (Corda Ré).
Vamos pegar o Acorde de Ré Maior com Baixo em Fá Sustenido (D/F#) que poderá ser visualizado Abaixo:
Nesta forma é como se nós tocassemos o Acorde de Ré Maior normalmente, porém com o auxílio da Pestana e com o Dedo 3 apertando a Corda Ré (4ª Corda) na 4ª Casa para conseguir a Nota Fá Sustenido (F#).  Para nós formarmos esse Acorde, só que sendo Menor, nós deveremos recuar a Nota da Corda Ré (4ª Corda) em uma casa e recuar também a Nota da Corda Mizinha (1ª Corda) em uma casa, já que ela é uma Oitava (8ª) mais aguda da Terça (3ª) do Acorde. Sendo assim nós teremos o Acorde de Ré Menor com Baixo em Fá (Dm/F) que poderá ser visualizado abaixo:
Para conseguir as Tétrades usando esta forma, nós iremos o Acorde da seguinte forma: Iremos pegar o Acorde de Ré com Baixo em Fá Sustenido (D/F#) e transformar ele no Ré com Sétima Maior e Baixo em Fá Sustenido (D7M/F#) que pode ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos a Sétima Menor do Acorde, nós devemos então recuar a Nota da Corda Sol (3ª Corda) em uma casa, dar uma adaptada nos dedos e o Acorde se transformará no Ré com Sétima e Baixo em Fá Sustenido (D7/F#) que pode ser visualizado abaixo:
São muitas formas diferentes para nós podermos decorar, então basta ter o raciocínio da Inversão em mente e você concerteza irá conseguir encontrar as formas para tocar os Acordes Invertidos de maneira correta. Isso também só será possível se você conhecer bem o Braço do Violão e tiver explorado bem as Notas e suas posições.


2ª Inversão - Quinta no Baixo: Na 2ª Inversão (ou Segunda Inversão) é a Quinta do Acorde que vai aparecer como Nota mais grave. Um exemplo disso é o Acorde de Sol Maior com Baixo em Ré (G/D) que você poderá visualizar abaixo:
Este Acorde é muito fácil de Montar: Nós deveremos pegar a forma inicial do Sol Maior (G) que poderá ser visualizada abaixo:
Pegando esta forma e retirando a Corda Mizona (6ª Corda) e a Corda Lá (5ª Corda) nós iremos ter o Acorde de Sol Maior com Baixo em Ré. Repare que a Corda Ré (4ª Corda) é quem faz o Baixo do Acorde, e você nem precisa apertá-la. Agora nós vamos ver algumas formas para tocar os Acordes com 2ª Inversão e Baixo na 6ª Corda (Corda Mizona). Você também pode conferir essas formas na sua Apostila! Vamos pegar a forma do Ré Maior com Baixo em Lá (D/A) que pode ser visualizado abaixo:
Esta forma é derivada de uma Outra forma do Ré Maior (D) que pode ser visualizada abaixo:
Veja que basta apenas nós alongarmos a Pestana até a Corda Mizona (6ª Corda) e tocar esta mesma Corda. A Corda Mizona (6ª Corda) tocada na 5ª Casa tem o som da Nota Lá, então o Acorde ficará Ré Maior com Baixo em Lá (D/A). Se nós quisermos o Acorde como Menor, basta nós pegarmos a forma do Ré Menor na 5ª Casa e continuar com a Pestana até a Corda Mizona (6ª Corda). Sendo assim nós teremos o Acorde de Ré Menor com Baixo em Lá (Dm/A) que pode ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos fazer a variação das Tétrades, também é muito simples: Vamos pegar, por exemplo, o Acorde de Ré com Sétima Maior (D7M) que pode ser visualizado Abaixo:
Pegando esta forma nós vamos fazer o mesmo que fizermos com a forma de Ré Maior. Iremos deixar a Pestana até a Corda Mizona (6ª Corda) e então tocar esta mesma Corda. Como a Corda Mizona (6ª Corda) apertada na 5ª Casa tem o som da Nota Lá, o Acorde ficará Ré com Sétima Maior e Baixo em Lá (D7M/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Para nós conseguirmos esse Acorde com Sétima Menor, basta nós soltarmos o Dedo 2 e deixar a Corda Sol pressionada apenas pela Pestana. O Acorde ficará então Ré com Sétima e Baixo em Lá (D7/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Essas formas mostradas acima podem ser deslocadas para qualquer região do Braço do Violão para nós conseguirmos fazer diferentes Acordes.
Agora vamos ver como fica a forma para os Acordes com 2ª Inversão com Baixo na 5ª Corda (Corda Lá):
Um exemplo desta forma é nós pegarmos a forma Natural do Ré Maior (D) que pode ser visualizada abaixo:
Pegando esta forma e tocando ela apartir da Corda Lá (5ª Corda) nós teremos o Acorde Ré Maior com Baixo em Lá (D/A) que pode ser visualizado abaixo:
A variação deste Acorde para Menor é muito simples. Basta nós mantermos esta forma, porém trocando para o Acorde de Ré Menor (Dm). O Acorde então ficará o Ré Menor com Baixo em Lá (Dm/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Para deslocar este Acorde pelo Braço do Instrumento, basta nós trocarmos os Dedos para liberar o Dedo 1 e por uma Pestana até a Corda Lá (5ª Corda). Estando esta forma falada agora, formada, nós podemos então deslocá-la pelas demais regiões do Braço do Instrumento e formar outros Acordes Menores na 2ª Inversão com Baixo na Corda Lá (5ª Corda). É importante lembrar que quando nós formos mudar o Acorde para Sétima Maior ou Menor, sendo ele um Acorde Tríade, nós teremos apenas que mudar a posição da 2ª Corda (Corda Si), pois é ela que fica soando uma Oitava (8ª) da Nota Fundamental do Acorde.
Nós também podemos conseguir essas Inversões usando a variação da forma de Mi Maior (E) que poderá ser visualizada abaixo:
Se nós usarmos essa forma, mas tocá-la apartir da Corda Lá (5ª Corda), ou seja, se eliminarmos a Corda Mizona (6ª Corda) do Acorde nós iremos então ter o Acorde de Mi Maior com Baixo em Si (E/B) que poderá ser visualizado abaixo:
Nesta forma nós temos a Quinta (5ª) do Acorde no Baixo, que é a nota Si (B). Pegando esta forma e acrescentando as pequenas variações necessárias, deslocá-la em uma casa e apertar com uma Pestana todas as Cordas, menos a Mizona (6ª) Corda, já que não vamos precisar dela. Fazendo isso nós poderemos deslocar esta forma pelo Braço do Instrumento e formar outros Acordes Tétrades Maiores. Um exemplo dessa variação é se nós levarmos o Acorde para a 4ª Casa e por uma Pestana na 3ª Casa. Ele então irá se formar do Sol Maior com Baixo em Ré (G/D). Adaptando os dedos e eliminando a Pestana do Acorde, já que não iremos precisar de algumas Cordas, nós iremos então ter a forma mostrada abaixo:
Se nós quisermos transformar este Acorde em um Acorde Menor, basta deslocar a Nota que a Corda Si está fazendo em uma casa e pronto. Nesta forma nós poderemos usar a Pestana, e também poderemos tocar a Corda Mizinha. Sendo assim o Acorde irá se transformar no Sol Menor com Baixo em Ré (Gm/D) que poderá ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos transformar em um Acorde com Sétima Maior, basta deslocar a Nota que a Corda Ré (4ª Corda) está fazendo em uma casa. Sendo assim nós teremos o Acorde Sol com Sétima Maior e Baixo em Ré (G7M/D) que poderá ser visualizado abaixo:
Se for transformar este Acorde em uma Sétima Menor, você já deve saber que deve deslocar a Nota da Corda Ré (4ª Corda) em mais uma casa, sendo então necessária uma Pestana para pressioná-la. Com isso feito nós teremos o Acorde de Sol com Sétima e Baixo em Ré (G7/D) que poderá ser visto abaixo:
Vocês já devem ter percebido que quando nós sabemos qual Nota estamos tocando em determinada região do Braço do Instrumento é mais fácil de conseguir as variações necessárias para os Acordes, colocando qualquer tipo de Intervalo que desejamos para o Acorde.
Agora iremos ver algumas formas da 2ª Inversão com Baixo na 4ª Corda (Corda Ré):
Pra começar vamos ver a forma do Dó Maior com Baixo em Sol (C/G) que poderá ser visualizada abaixo:
Nós estamos derivando este Acorde da Forma de Dó Maior (C) que é formada da 3ª Casa em diante. Esta forma pode ser visualizada Abaixo:
Veja que a forma de Dó Maior com Baixo em Sol (C/G) é uma forma também derivada do Acorde de Lá Maior (A), mas em uma casa mais Aguda, e sem o uso de certas cordas. Nesse Acorde nós iremos tocar apenas as Cordas Ré, Sol e Si (4ª Corda, 3ª Corda e 2ª Corda). Então se nós pegarmos o Acorde de Dó Maior com Baixo em Sol (C/G) e quisermos transformar ele em um Acorde Menor, nós iremos então deslocar a Nota que a Corda Si (2ª Corda) está fazendo em uma casa. Então iremos formar o Acorde de Dó Menor com Baixo em Sol (Cm/G) que poderá ser visualizado abaixo:
Essas são apenas algumas possibilidades para tocar as formas de Acordes da 2ª Inversão, mas você pode pesquisar na Internet, e concerteza você irá achar muito mais Acordes que fazem parte desta Inversão. Com seu conhecimento teórico adiquirido até aqui você também pode formar mais Acordes, mesmo que nunca tenha visto ou ouvido falar deles. O importante é você entender esta linha de raciocínio para poder usá-la quando necessário. Agora vamos para o próximo tópico.


3ª Inversão - Sétima no Baixo: A 3ª Inversão é aquela em que a Sétima do Acorde aparece como Nota mais grave. Então iremos ver algumas formas para tocar este tipo de Inversão. Veja: Vamos tomar a forma do Acorde de Si com Sétima (B7), mas coma Sétima no Baixo, que irá se formar o Acorde de Si com Baixo em Lá (B/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Este Acorde é um Acorde inicial de uma Música muito famosa que faz parte da Música Popular Brasileira. Agente pode fazer este mesmo Acorde, só que ao invés de usar a Corda solta nós podemos colocar seu Baixo para a Corda Mizona (6ª Corda) e por uma Pestana apertando todas as outras Cordas, sendo porém somente tocadas as Cordas Mizona, Ré, Sol e Si (6ª Corda, 4ª, 3ª e 2ª). Sendo assim nós teremos a forma abaixo:
Esta é uma forma que nós podemos usar como padrão para deslocar pelo Braço do Instrumento toda vez que nós precisarmos de um Acorde Maior com a Sétima Menor no Baixo. Um exemplo deste deslocamento é nós adiantarmos esta forma em uma casa. Iremos formar o Acorde de Dó com Baixo em Si bemol (C/Bb) que poderá ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos a Sétima Maior no Baixo ao invés da Sétima Menor, basta deslocar a Nota da Corda Mizona (6ª Corda) em uma casa para frente e manter as outras formas. Sendo assim teremos o Acorde de Dó com Baixo em Si (C/B) que poderá ser visualizado abaixo:
Nesta forma nós estamos apertando a Tríade de Dó Maior com a Pestana e fazendo a Sétima Maior do Acorde com a Nota Si posicionada na 7ª Casa da Corda Mizona (6ª Corda). Esta forma também pode ser deslocada pelo Braço do Instrumento e formar outros Acordes Maiores com Sétima Maior como Baixo. Vamos ver agora como irá ficar a forma dos Acordes Menores com Sétima Menor no Baixo:
Vamos pegar uma das formas do Acorde de Dó Menor (Cm) que pode ser visualizada abaixo:
Nós vamos eliminar esta pestana e pressionar as Cordas com os dedos correspondentes liberando o dedo 4. Com o dedo 4 nós iremos apertar a Corda Mizona (6ª Coda) na 6ª Casa para formar a Nota Si bemol (Bb). Nós não iremos tocar a Corda Mizinha (1ª Corda) nem a Corda Lá (5ª Corda). Então o Acorde ficará o Dó Menor com Baixo em Si bemol (Cm/Bb) que poderá ser visualizado abaixo:
Esta é uma forma que nós podemos deslocar pelo Braço do Instrumento para conseguir fazer qualquer Acorde Menor com uma Sétima Menor no Baixo. Novamente falando: essas são algumas formas para fazer Acordes Menores ou Maiores com Sétima Menor ou Maior como Baixo, pesquisem mais na Internet e concerteza irão encontrar outros montes de Acordes com essa mesma característica. Agora vamos para os Exercícios.

Exercícios: Na sua Apostila você vai encontrar na Pagina 6 os Exercícios correspondentes para este assunto, mas vou dar aqui uma breve explicada: Lá você irá encontrar uma sequência de Acordes Invertidos. Esta sequência começa com o Acorde de Dó Maior (C), que é o único que não é invertido nessa sequência. Depois virá o Acorde de Sol Maior com Baixo em Si (G/B). Depois virá o Acorde de Fá Maior com Baixo em Lá (F/A). Depois o Acorde de Fá Menor com Baixo em Lá bemol (Fm/Ab). Depois virá o Acorde de Dó Maior com Baixo em Sol (C/G). Depois o Acorde de Ré com Sétima e Baixo em Fá Sustenido (D7/F#). Depois vem o Acorde de Sol com Baixo em Fá (B/F). E pra terminar tem o Acorde de Dó Maior com Baixo em Mi (C/E). Se você seguir a sugestão de Dedilhado que está proposta na Apostila: p-i-m-a-m-i-p . Nós iremos estar fazendo uma Melodia descendente com os Baixos dos Acordes. Se nós fossemos tocar esta Melodia com os Acordes sem a Inversão, ficaria um pouco estranho. Já com os Acordes Invertidos nós vemos que tem uma sonoridade mais encorpada que combina mais com esta Melodia. Você também pode praticar criando sua própia sequência de Acordes Invertidos, ou seja, você irá criar uma sequência harmônica procurando exercitar esse raciocínio de dar Melodias na mudança de um Acorde para o outro, sempre pensando que as notas façam menos saltos e façam mais caminhos curtos, usando então as Notas vizinhas nos Baixos dos Acordes.
Outro Exercício bem bacana é nós pegarmos uma Música que nós já conhecemos e fazer ela com um Arranjo diferente, deixando ela com nossa própia marca. Vamos pegar a Música Bete Balanço do Barão Vermelho. O Arranjo original desta Música conta com essa sequência de Acordes, lembrando que as formas usadas são formas em regiões mais Agudas, ou seja, são outras formas diferentes das formas naturais dos Acordes. Veja a sequência: Em D (2x) Am C (2x) Em D (2x). Dando uma modificada neste Arranjo, e deixando ele com a teoria de Inversão de Acordes nós podemos então fazer a seguinte sequência: Em D9/F# Em/G D9/F# (2x) Am/E C/G Am7 C (2x) Em D9/F# Em/G D9/F# (2x). Veja que apenas os Acordes de Am7 (Lá Menor com Sétima) e C (Dó Maior) não há nenhuma Inversão. Os outros Acordes são todos Invertidos. Esse Arranjo mudou completamente a cara da Música. Você irá perceber que ela ficou com um clima mais suave, e não tão agressivo quanto o Arranjo original. Agora você irá tentar fazer seus própios Arranjos e Melodias ou modificar os Arranjos da Música que desejar, sempre tendo em mente o raciocínio de Iversões de Baixo ou Acordes Invertidos, tentando fazer variações nos Acordes que vocês já conhecem mudando a ordem da apresentação das Notas.


Então é isso Galera! Espero que vocês tenham fixado bem o conteúdo e tenham aprendido o raciocínio. Essa é a última Postagem do nosso pequeno Curso sobre Teoria Musical. Brevemente estaremos postando a continuidade do Curso de Escalas, então aguardem. Qualquer dúvida ou sugestão, basta usar os comentários que nós iremos lhe responde o mais rápido possível.

Esta postagem foi baseada em um Vídeo feito pelo Cifra Club que tem como tema o mesmo assunto: Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo. Para quem estiver interessado do Vídeo, que eu inclusive recomendo para que vocês tenham também um acompanhamento visual do Assunto, basta clicar no Link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=4a7p1osmXfE

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Espero ter Ajudado Vocês! Bom Estudo e Bom Som pra todos!

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