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Fala Galera! Essa é a nossa página destinada aos nosso Cursos. Esses Cursos são Grátis, então aproveitem e bom estudo!
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Introdução - Curso de Escalas

Fala Galera! Hoje mais uma vez estou aqui, mas para dar início ao pequeno Curso de Escalas. Hoje será apenas a Introdução, mas se tudo der certo, Segunda-Feira irei postar o Curso de Escala Pentatônica e Penta-Blues. Aguardem pois é um Curso que fala de um Assunto Fundamental para seu Estudo Musical!

Definição de Escalas: A Escala Musical é uma sequência de notas organizadas de acordo com suas frequências. A Escala é como um Menu, onde as notas estão dispostas da mais Grave até a mais Aguda. Existem várias Escalas. A Mais comum delas é a Escala de Dó Maior, que é composta pelas notas: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Quando nós aprendemos a tocar a Escala de forma certa no Braço do Violão ou da Guitarra, nós iremos perceber que essa Escala dá o endereço certo das Notas. Essa característica comum das Escalas vai desenvolver nossa capacidade de criar Solos, podendo ser Improvisado ou Arranjado dentro da tonalidade certa da Música, sem tocar notas que fogem desta tonalidade e soam meio estranhas diante da Música.

A Sonoridade das Escalas: Como eu já falei, existem várias Escalas existentes. Cada Escala dessa possui sua sonoridade específica, ou seja, cada uma dessas Escala possui uma espécie de identidade sonora que faz sua definição. Falarei aqui de apenas as principais Escalas usadas na Música Popular, ou seja, as Escalas que são mais comuns e usadas.

Conceito das Escalas: Vocês já sabem que existem muitas Escalas, e agora eu mostrarei o Conceito de Algumas dessas Escalas Principais e mais usadas na Música Popular. Confira abaixo o Conceito/Definição de cada Escala:
Escala Pentatônica Menor: A Escala Pentatônica Menor é uma Escala perfeita para realização de solos de Blues e Rock N' Roll. Um exemplo digno desta escala é a Música Cocaine do grande meste Eric Clapton. Eric Clapton foi um Guitarrista renomado que definitivamente tinha a manha de Escalas. Ele juntou a Escala de Blues com a pegada renovada do Rock, se tornando muito conhecido por isso.
Escala Penta-Blues: A Escala Penta-Blues ou Escala de Blues é uma Escala igual a Escala Pentatônica Menor, mas com o Acréscimo da Quarta Aumentada. Nessa Escala o acréscimo da Blue Note é essa Quarta Aumentada. (aguarde um pouco para o Curso Específico sobre Escala Penta-Blues para entender melhor.)
Escala Maior Natural: Essa é uma das Escalas mais importantes para todos os Músicos, por que além de ser muito utilizada na construção de Solos e Arranjos ela também é uma das bases para a Teoria Musical.
Escala Menor Natural: Essa também é uma Escala muito importante para todos os Músicos pelos mesmos motivos citados da Escala Maior Natural. Essa escala tem uma construção semelhante a Escala Maior Natural, porém com algumas pequenas diferenças. Essa Escala assim como a Escala Maior Natural tem várias digitações no Braço do Violão.
Escala Menor Harmônica: Esta é também uma Escala muito importante, e abrange muito a questão do Rock e Heavy Metal. Aguarde a evolução do Curso para entender mais sobre essa Escala, pois não é possível dar mais detalhes dela em uma Introdução.

Essa Introdução foi baseada em uma Vídeo-Aula feita pelo Cifra Club falando sobre o mesmo assunto. Nesta Vídeo-Aula é mostrada também o som de cada Escala, então eu recomendo a vocês darem uma olhada. O link do Vídeo está abaixo:
Introdução ao Curso de Escalas: http://www.youtube.com/watch?v=rdonL-OhwL4

Aguardem um pouco pela postagem sobre a Escala Pentatônica e Penta-Blues que virá a ser disponível em breve. O Curso de Formação de Acordes também está em andamento, mas nós estamos infrentando problemas com o armazenamento da Apostila no site de Downloads. Não sei qual continuação de Curso virá a ser postado primeiro, mas concerteza um dos estará disponível em alguns dias. Aguardem por favor.

Então é isso, estudem bem para prosseguirmos para o próximo Conteúdo!

Votem no Blog Art Music para o Prêmio TOPBLOG 2011. Basta clicar no selo com a indicação da Votação que está presente na parte lateral direita da Página do Blog ou clicar no link abaixo. As Formas de Votação são por meio do Twitter ou E-mail.
Link para Votação: http://www.topblog.com.br/2011/index.php?pg=busca&c_b=16131257

Espero ter Ajudado! Bom Estudo!
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Introdução - Curso Teoria Musical



Fala Galera! Hoje estou aqui para falar de um tema importantíssimo: A Teoria Musical. Se você começa a ter aulas práticas, sem ter aulas teóricas, creio que não irá se sair tão bem, não irá entender algumas coisas e tal. E é por isso que começo aqui uma espécie de Curso (TOTALMENTE GRÁTIS) falando sobre a Teoria Musical. Intervalos e a formação de acordes também serão abordados nesse curso e você poderá ter acesso a algumas apostilas para melhorar seu estudo. Essas apostilas serão desponibilizadas em link's onde vocês poderão acessar ou fazer um download. Então vamos ao post:

As Notas Musicais: As Notas Musicais são organizadas em uma escala de 7 notas: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Essas notas são representadas por letras chamadas de Cifras, sendo assim cada cifra para cada nota será:
dó = C, ré = D, mi = E, fá = F, sol = G, lá = A, si = B. Essa escala onde estão presentes essas notas e suas respectivas Cifras é chamada de Escala Natural.

Tom e Semitom: Um Semitom ou Meio Tom é a menor distância natural entre duas notas musicais. Esse Semitom corresponde a uma casa do Violão, ou seja, se tocarmos a 6° Corda ,(Corda Mizona, 6° corda de baixo para cima no Violão), solta, essa corda terá o som da nota Mi. Sendo assim se tocarmos a mesma 6° corda na 1° casa da escala do Violão ela terá o som da Nota Fá. Essa distância de notas corresponde a um semitom. Um Tom corresponde a dois Semitons. Ele Tom corresponde a duas casas no Braço do Violão. Sendo assim se pegarmos e tocarmos a 5° corda solta no Violão ela irá ter o som da nota Lá. Se tocarmos a mesma 5° corda na 2° casa da escala do Violão, essa corda terá o som da nota Si. Se apertarmos essa mesma corda na 3° casa da escala do Violão nós teremos 1 Tom e Meio, ou seja, teremos 1 Tom e 1 Semitom, se apertarmos essa mesma corda na 4° casa teremos 2 Tons e assim por diante.

Sustenidos e Bemois: Existem outras notas Musicais na Escala. Essas notas ficam posicionadas entre as notas da Escala Natural. Elas são conhecidas como Notas Intermediárias e existem dois nomes específicos para essas notas. Esse Símbolo #  representa o Sustenido. E a letra b representa o Bemol (lembrando que a letra b será minúscula e não maiúscula). A representação desses símbolos na escala, respectivamente com as Cifras serão: dó: C e dó Sustenido C#, ré: D e ré Sustenido D#, mi: E, fá: F e fá Sustenido F#, sol: G e sol Sustenido G#, lá: A e lá Sustenido A#, si: B, e voltamos para o dó. Observe que a nota Mi: E, e a nota Si: B não possuem Sustenido, isso quer dizer que a distância entre as notas Mi e Fá e as notas Si e Dó é de apenas Meio Tom, a distância entre elas é de uma casa na escala do Violão enquanto as outras notas possuem diferença de 1 Tom e por isso possuem o sustenido que é a distância de 1 Tom e Meio. Essa escala com as notas e suas notas Sustenidas é chamada de Escala Cromática. Assim poderemos assumir que o conceito do Sustenido é: O # aumenta a autura da nota em meio tom (uma casa à frente).
O Conceito do Bemol é ao contrário do conceito do Sustenido. O Bemol (b) abaixa a altura da nota em Meio Tom. Sendo assim, se tivermos uma nota com o Símbolo b acrescentado devemos tocar essa nota, uma casa para trás, ou seja, um Meio Tom abaixo. Um exemplo é a nota Ré. Essa nota é encontrada apertando a 5° corda do Violão (de baixo para cima) na 5° casa. Sendo assim se apertarmos a mesma 5° corda na 4° casa ela terá o som do ré bemol que é representado pela Cifra Db. Você deve observar que o som da nota Ré bemol (Db) é o mesmo som da nota Dó sustenido (C#). Assim você pode etender que as notas podem ter o mesmo som, mas dependendo do contexto da música elas podem ser classificadas de formas diferentes.


Por enquanto é só Galera. Estudem e memorizem bem estes assuntos, pois serão muito importantes para a segunda postagem desse pequeno Curso. Na próxima postagem irei dar dicas sobre Intervalos que também será um assunto de grande importância. Essa postagem virá em breve.

Essa Postagem foi baseada em um Vídeo feito pelo Cifra Club. O Link desse vídeo está logo ai em baixo:
Introdução à Teoria Musical: http://www.youtube.com/watch?v=RWRWMIXaH4k&feature=relmfu


Espero ter Ajudado!


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Intervalos - Curso Teoria Musical



Fala Galera! Estou aqui dando continuidade ao nosso pequeno Curso de Teoria Musical falando sobre Intervalos. Para que você possa entender essa 2° postagem é necessário que você tenha lido e entendido a nossa 1° postagem que é uma pequena introdução sobre tudo isso que irei falar aqui. O link dessa postagem: Introdução - Curso Teoria Musical: http://blogartmusic.blogspot.com/2011/05/introducao-curso-teoria-musical.html. A apostila deste Post pode ser baixada no link: http://www.4shared.com/file/SQUcnOQ6/Apostila_para_o_Curso_de_Teori.html e é necessária, então peço encarecidamente que baixem, pois irão ajudar vocês. Então vamos ao post Galera: (É Grande, mas Fundamental e necessário)

Intervalos: O Intervalo é a relação (distância) entre duas notas musicais. Na postagem anterior nois aprendemos que as notas musicais são organizadas em uma escala de sete notas: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Sendo assim dizemos que entre o Dó e o Ré, nos temos um intervalo de 2ª, porque o Ré é a segunda nota apartir da nota Dó. Entre o Dó e o Mi temos um intervalo de 3ª, porque o Mi é a terceira nota apartir da nota Dó. Sendo assim, até a última nota da escala, a nota Si, teremos um intervalo de 7ª, já que a nota Si é a sétima nota apartir da nota Dó. A última nota da escala é a nota Si, então após essa nota Si teremos novamente a nota Dó, dando continuidade a escala normalmente, só que em uma região mais aguda. Antes da nota Dó temos a nota Si. A nota Si significa o término de uma outra escala em uma região mais grave ou o começo, de trás para frente, de outra escala em uma região mais grave. Juntando tudo isso nós podemos observar que entre a primeira nota Dó até o começo de outra escala com a mesma nota Dó, nós teremos um intervalo de 8ª. Até o 7º intervalo, esse conjuto de intervalos é chamado de Intervalos Simples. A partir da 8ª são chamados de Intervalos Compostos. Então se nós tivermos um intervalo da nota Dó 1ª até a nota Ré da outra escala da nota Dó, nós teremos um intervalo de 9ª. Esse intervalo de 9ª corresponderá a uma 8ª da 2ª nota Ré, que se encotra na primeira escala da nota Dó: A Escala Simples. Essa mesma forma se repete: se nós tivermos um intervalo da nota Dó 1ª até a nota Mi da segunda escala da nota Dó (Escala Composta) nós teremos um Intervalo de 10ª, que corresponderá a uma 8ª da nota 3ª nota Mi que pertence a Escala Simples, do primeiro Dó e assim por diante. A Escala composta está uma 8ª (oitava) assima da Escala Simples, por isso as notas compostas descendentes representam uma 8ª da sua respectiva nota simples.

Intervalos mais Importantes: Os Intervalos mais importantes da Escala Composta é o Intervalo de 9ª que corresponde a uma 8ª (oitava) do intervalo de 2ª. Esse intervalo corresponde do Ré da Escala Simples até o Ré da Escala Composta. Outro intervalo importante é o Intervalo de 11ª, que corresponde a uma 8ª (oitava) do intervalo de 4ª. Esse intervalo está presente entre o Fá da Escala Simples até o Fá da Escala Composta. O Intervalo de 13ª também é um que se encaixa nos Intervalos mais Importantes. Ele corresponde a uma 8ª do Intervalo de 6ª. Esse intervalo está presente entre o Lá da Escala Simples até o Lá da Escala Composta.

Escala Cromática: Vocês já aprenderam que a escala das 7 notas é chamada de Escala Natural ou Escala Diatônica. Agora devemos ver a Escala Cromática é a escala formada por todas as notas em um intervalo de uma 8ª (oitava). Isso quer dizer que a Escala Cromática envolve tanto as 7 notas simples como as notas intermediárias que fazem parte da Escala composta. Levando em conta as teclas de um Piano nós devemos perceber que as notas começam da nota Dó. As teclas brancas representam as notas comuns e as teclas pretas representam as notas intermediárias. A imagem mostra:

Observe que a primeira tecla do lado Esquerdo é a tecla que corresponde a nota Dó. A tecla preta que está entre a nota Dó e a nota Ré tem o som de Do# e Réb. A segunda tecla Branca corresponde a nota Dó e a segunda tecla preta que fica entre a nota Ré e a nota Mi tem o som de Ré# e Mib. Neste ponto, entre a nota Mi e Fá nós não temos tecla preta, pois a diferença entre as duas notas é de apenas Meio Tom então não é possível achar o Mi# nem o Fáb. A partir deste ponto a mesma forma inicial continua: a quarta tecla branca corresponde a nota Fá e na terceira tecla preta nós temos o som de Fá# e Solb e então nós seguimos da mesma forma tendo uma outra diferença entre as notas Si e Dó: Essas duas notas possuem diferença de Meio Tom e por isso não tem a Tecla preta entre elas e não é possível achar o som de Si# nem de Dób. A partir deste ponto a escala recomeça da nota Dó, seguindo o mesmo padrão mostrado.

Nesta foto, é possível observar as notas que possuem diferença de Meio Tom: Mi e Fá/ Si e Dó. Entre as teclas que representam essas notas não existe a tecla preta que representa as notas intermediárias pois, como já fale, a diferença entre elas é de apenas Meio Tom.

Considerando essa imagens e essas informações nós temos a sequência de: Tom, Tom, Semi-Tom, Tom, Tom, Tom, Semi-Tom, voltando ao início dessa representação. Considerando também que a escala Cromática possui 12 notas: as 7 notas da Escala Natural + as 5 notas da Escala Composta.

Tipologia dos Intervalos / I - Maiores e Menores: Devido a possibilidade de alterar as notas da Escala Natural, nós também teremos uma variação de tipos de Intervalos resultante dessas alterações. Um exemplo é o Intervalo de 2ª (segunda): Ele pode ser um Intervalo de 2ª Maior ou 2ª Menor. Um exemplo é entre Dó e Ré Natural - Dó na 3º casa da corda Lá e Ré na 5º casa da mesma corda Lá - nós temos um Intervalo de 2ª (segunda) Maior que significa o intervalo de Um Tom inteiro entre essas notas. Outro exemplo é o Intervalo entre a nota Dó e Réb - Dó na 3º casa da corda Lá e Réb na 4° casa da mesma corda Lá - onde nós temos um intervalo de 2ª (segunda) Menor que significa o Intervalo de Meio Tom entre essas notas. (Nós já aprendemos que Um Tom corresponde a 2° casas de diferença no Violão e Meio Tom corresponde a uma Casa de diferença). Os Intervalos de 3ª (terça), 6ª (sexta) e 7ª (sétima) vão seguir essa mesma lógica, sendo divididos em Maiores ou Menores, um exemplo é o Intervalo de 3ª Menor: Esse intervalo é formado por Um Tom e Meio de distância entre as notas. Um exemplo desse Intervalo é a nota Dó - que se encontra na 3º casa da corda Lá- e a nota Mib - que se encontra na 1º casa da corda Ré- , como já falei, o Intervalo entre essas notas é de Um Tom e Meio e é conhecido como o Intervalo de 3ª (terça) Menor. Já entre as notas Dó Natural (Natural = Nota pura, sem alteração de # ou b) - localizada na 3º casa da corda Lá -  e a nota Mi Natural - localizada na 2º casa da corda Ré - nós temos um Intervalo de 3ª (terça) Maior que possui a diferença de Dois Tons inteiros. Preste atenção na sonoridade desses dois intervalos: É esperado que você perceba a diferença de som. Treine bastante isso, pois irá lhe ajudar a conseguir tirar músicais de ouvido, ou seja, conseguir pegar a Cifra de uma música apenas escutando ela. As notas Dó Natural - que se encontra na 3º casa da corda Lá -  e a nota Lá Natural - que se encontra na 2º casa da corda Sol - formam um intervalo de 6ª (sexta) Maior. Esse Intervalo separa as notas por Quatro Tons e Meio. Seguindo a mesma lógica, a junção da nota Dó Natural - que se encontra na 3º casa da corda Lá -  e a nota Láb - encontrada na 1º casa da corda Sol - forma um intervalo de 6ª (sexta) Menor, que separa as notas por Quatro Tons. E a nota Dó - encontrada na 3º casa da corda Lá - junto com a nota Si - encontrada na 4º casa da corda Sol - forma um Intervalo de 7ª (sétima) Maior, que separa as notas por Cinco Tons e Meio. Lembrando que o Intervalo de 7ª Maior está a Meio Tom da Oitava, enquanto o Intervalo de 7ª Menor está a Um Tom inteiro da Oitava. Para nós ficarmos fera nesse assunto devemos praticar alguns exercícios: comece falando a Escala Natural de uma maneira Ascendente (do mais grave para o mais agudo) e de uma maneira Descendente (do mais agudo para o mais grave): Ascendente: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si; Descendente: Si, Lá, Sol, Fá, Mi, Ré, Dó. Devemos depois cantar as notas com a diferença de Tom da voz, podendo ter o auxílio do Violão. Não se esqueçam, estudem bem e pratiquem bem, pois você tem que ter aprendido isto para seguir no seu estudo Musical.

Tipologia dos Intervalos - II - Justos, Aumentados e Diminutos: Os intervalos de 4ª (quarta) e 5ª (quinta) recebem uma classificação diferente, eles podem ser Justos, Diminutos ou Aumentados. A 4ª (quarta) Justa é aquele Intervalo formado por Dois Tons e Meio (acompanhe isso na sua apostila, disponibilizada para download no início desta postagem. Esse assunto está representado na apostila em forma de Tabela.). Um exemplo do Intervalo de 4ª Justa é: A junção das notas Dó - localizada na 3º casa da corda Lá -  e a nota Fá - localizada na 3º casa da corda Ré -. Essas notas são separadas por Dois Tons e Meio. Sendo assim, se nós juntarmos a nota Dó - localizada na 3º casa da corda Lá - com a nota Fá# - localizada na 4º casa da corda Ré - nós teremos um Intervalo de Quarta Aumentada, que separa as notas por Três Tons inteiros. Um modo interessante de lembrarmos do Intervalo de Quarta Justa é o Hino Nacional Brasileiro, que é iniciado justamente por esse Intervalo. O Intervalo de Quarta Aumentada tem um som que é conhecido como Trítono. O Intervalo de Quinta Justa tem como exemplo a junção da nota Dó - localizada na 3º casa da corda Lá - e a nota Sol - localizada na 5º casa da corda Ré -. Esse Intervalo separa as notas por Três Tons e Meio. O Intervalo de Quinta Diminuta tem como exemplo a junção da nota Dó - localizada na 3º casa da corda Lá - e a nota Solb - localizada na 4º casa da corda Ré -. Esse intervalo separa as notas por Três Tons inteiros. Seguindo essa mesma Lógica a Quinta Aumentada é formada pela junção da nota Dó - localizada na 3º casa da corda Lá - e a nota Sol# - localizada na 6º casa da corda Ré -. Esse intervalo separa as notas por Quatro Tons. Lembrando que A nota Fá# tem o mesmo som que a nota Solb o Intervalo de Quinta Diminuta também pode ser chamado de Quarta Aumentada se for considerado a nota Fá# ao invés da nota Solb. É importante observar que na Teoria Musical, uma mesma coisa pode ter nomes diferentes. E lembrando também que a nota Sol# tem o mesmo som que a nota Láb, o Intervalo de Quinta Aumentada também pode ser chamado de Sexta Menor, se considerarmos a nota Láb ao invés da nota Sol#.

Exercícios: Podemos observar na apostila algumas Tablaturas. Essas Tablaturas representam os exercícios que devem ser feitos para aprimorar sua capacidade de tocar os Intervalos e memorizá-los. Você verá na Apostila a seguinte Representação:


4° - A Tablatura a seguir mostra como tocar a sequência de todos os intervalos dentro de uma oitava. Aproveite para exercitar sua técnica e memorizar o desenho de cada intervalo na escala do instrumento. Neste exemplo, começamos a partir da nota Dó na terceira casa da corda Lá, mas, esta digitação pode ser deslocada para qualquer região do Braço com a nota fundamental na corda Mizona ou na corda Lá.

   F 2-  2  3-  3  4J  4+  5J  5+  6   7(m)7M  8 


e)-------------------------------------------------------/
B)-------------------------------------------------------/
G)-------------------------------1---2---3---4---5-------/
D)-----------1---2---3---4---5---------------------------/
A)-3-4-3-5-3---3---3---3---3---3---3---3---3---3---------/
E)-------------------------------------------------------/








   F 8   7M  7   6  6-  5J 5-  4J  3  3-  2   2-F
e)--------------------------------------------------------/
B)--------------------------------------------------------/
G)---5---4---3---2---1------------------------------------/
D)-----------------------5---4---3---2---1----------------/
A)-3---3---3---3---3---3---3---3---3---3---3-5-3-4-3------/
E)--------------------------------------------------------/





Legenda:





 (algarismos): Intervalos


F: Fundamental


- (Sinal de Menos): menor ou diminuto


J: Justo


+ (Sinal de Mais): aumentado


M : maior (apenas para a sétima)


(m): menor (apenas para a sétima)


(destaque): Notas com mais de uma classificação


Nós devemos tocar o que manda a Tablatura e seguir a representação dos Intervalos que estão em cima da mesma Tablatura. Treine bem as duas Tablaturas e memorize bem os Intervalos e suas respectivas representações no Violão. Devo lembrar que nós podemos repitir esse exercício em qualquer parte do braço do Violão, podendo ter como base, outras notas além da nota Dó que é a base da Tablatura mostrada. A primeira Tablatura mostra o exercício de forma Ascendente, já a segunda mostra o exercício de forma Descendente. Pratique os exercícios falando os intervalos, para que tenha uma memorização mais rápida e completa.

Inversão de Intervalos: Para acabar esse post, irei falar agora de Inversão de Intervalos. Nós sabemos que o Intervalo entre Dó e Ré é de Segunda Maior (Também pode ser chamado de 2ª Maior ou simplesmente 2 como na Tablatura). O que ainda não sabemos é o Intervalo entre Ré e Dó. Quando nós invertemos a ordem das notas, ou seja, pegamos a mais aguda e trasnformamos na mais grave, nós iremos inverter o Intervalo. Observe a Tabela Abaixo, que mostra os Intervalos e suas Inversões:


Os Intervalos de 2ª (Segunda) quando invertidos, viram Inervalos de 7ª (Sétima). Esta é a resposta para a nossa pequena pergunta. O Intervalo entre as notas Ré e Dó é de 7ª (Sétima). Os Intervalos de 3ª (Terça), que é o caso das notas Dó e Mi, quando invertidos se transformam em Intervalos de 6ª (Sexta), ficando no caso, Mi e Dó. Os Intervalos de 4ª (Quarta), que é o caso das notas Dó e Fá, quando invertidos se transformam em Intervalos de 5ª (Quinta), ficando no caso as notas Fá e Dó. Os Intervalos de 5ª (Quinta), que é o caso das notas Dó e Sol, quando invertidos se transformam em Intervalos de 4ª (Quarta), ficando no caso, Sol e Dó. Os Intervalos de 6ª (Sexta), que é o caso das notas Dó e Lá, quando invertidos se transformam em Intervalos de 3ª (Terça), ficando no caso as notas Lá e Dó. Os Intervalos de 7ª (Sétima), que é o caso das notas Dó e Si, quando invertidos se transformam em Intervalos de 2ª (Segunda), ficando no caso Si e Dó. Já os Intervalos de 8ª (Oitava) não podem ser invertidos, eles sempre serão uma 8ª (Oitava).

Regras de Inversões: Uma Regra básica para se ter uma Inversão de Intervalo. Os Intervalos Maiores, quando invertidos, viram Intervalos Menores, um exemplo é: As notas Dó e Mi formam um Intervalo de Terça Maior, logo quando invertemos ficarão as notas Mi e Dó, que formarão um Intervalo de Sexta Menor. Outro exemplo é: As notas Dó e Ré formam um Intervalo de Segunda Maior, mas quando invertidos, ficarão as notas Ré e Dó e formarão um Intervalo de Sétima Menor. Essa lógica se repete de uma forma Vice-Versa: Da mesma forma que Intervalos Menores, quando invertidos, formarão Intervalos Maiores. Um exemplo desse tipo de Inversão é: As notas Dó e Réb formam uma Segunda Menor, mas quando invertidas, ficarão as notas Réb e Dó e formarão um Intervalo de Sétima Maior. Essa Regra serve para todos os tipos de Intervalos Maiores e Menores.
Outra regra básica para se ter uma Inversão de Intervalo é: Quando o Intervalo é Justo, mesmo invertido, ele continua Justo. Um exemplo básico para essa regra é: As notas Dó e Fá formam uma Quarta Justa, mas quando invertidos, ficarão as notas Fá e Dó e formarão um Intervalo de Quinta Justa. Seguindo a mesma Lógica da primeira Regra, outra Regra também se torna importante: Os Intervalos Aumentados, quando invertidos, formam um Intervalo Diminuto, um exemplo dessa Inversão é: As notas Dó e Fá# formam uma Quarta Aumentada, mas quando invertidos, ficarão as notas Fá# e Dó e formarão uma Quinta Diminuta. A lógica de todas essas Inversões é: Inverter o Tipo do Intervalo, O número do Intervalo e as Notas.

Então é isso Galera. Estudem bem esse assunto para que possamos prosseguir no nosso pequeno Curso de Teoria Musical. Nosso próximo assunto a ser tratado será a Formação de Acordes, especificamente as Tríades. Essa próxima postagem pode demorar um pouco, pois também é grande e ainda é preciso aprontar a apostila, por isso peço encarecidamente (de novo) que aguardem um tempinho.
Vocês também podem acessar o Link Abaixo, um vídeo feito pelo Cifra Club, que mostra este assunto de uma maneira mais avançada. Esse vídeo foi tido como a base desta postagem:
Intervalos - Teoria Musical:http://www.youtube.com/watch?v=x-HkUeOWGLY&feature=relmfu
A apostila disponibilizada para download também foi feita baseada em uma apostila feito pelo Instrutor Philippe Lobo do Cifra Club. O link da Apostila feita por ele em PDF é: http://www.cifraclub.com.br/contrib/tutoriais/-exercicios-intervalos_1293798835.pdf (lembrando que para ter acesso a esta apostila, não é preciso fazer download).
As fotos usadas nesta postagem foram retiradas do Vídeo citado acima.


Então é isso Galera! Espero ter Ajudado!
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Formação de Acordes I - Tríades - Curso Teoria Musical 

Fala Galera! Este post não foi possível ser transferido para essa Página, mas é de fundamental importância para seu Curso de Teoria Musical. Então acessem o link abaixo para poder ser direcionado para a Postagem específica deste assunto que está disponível aqui no Blog.

Link para acesso: http://blogartmusic.blogspot.com/2011/05/formacao-de-acordes-i-triades-curso.html
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Formação de Acordes II - Tétrades - Curso Teoria Musical



Fala Galera! Como havia prometido aqui estou eu para postar mais um seguimento as postagens do Curso Teoria Musical. Hoje falarei sobre a Formação de Acordes II - Tétrades que é um assunto teórico fundamental para você Músico. Esse Curso é acompanhado por uma Apostila. Esta Apostila está disponibilizada para download, basta você clicar no Link e quando abrir a página clicar em BAIXAR AGORA. O Link para download é: http://www.4shared.com/file/x5aRDfeo/Apostila_para_o_Curso_Teoria_M.html . Esta Apostila é um pouco maior das que foram postadas nos posts anteriores desse Curso, mas é de apenas 3,6MB! Para que você possa entender esse assunto que falarei aqui é preciso que tenha visto e estudado as postagens anteriores. Veja estas postagens no link: http://blogartmusic.blogspot.com/p/cursos-gratis.html ou clique na aba CURSOS GRÁTIS. Então vamos ao Post:

O que são Tétrades? As Tétrades são Acordes de 4 notas separados por Intervalos de Terça (3ª). É como se nós pegassemos uma Tríade e acrescentasse mais uma nota que iria formar um Intervalo de Sétima (7ª) que é a Fundamental da Tríade e também iria formar um Intervalo de Terça (3ª) em relação a nota que faz a Quinta (5ª) da Tríade. Qualquer nota acrescentada na Tríade precisa ser representada na Cifra no Acorde através de um algarismo qual que é este Intervalo que esta nota irá fazer com a Fundamental do Acorde. Por exemplo: Vamos considerar o Acorde de Dó Maior (C) que virá logo abaixo:



Nós deveremos acrescentar este Acorde a nota Si. Isso irá formar o Acorde de Dó com Sétima (7ª) Maior pois a nota Si faz um Intervalo de Sétima (7ª) Maior com a nota Dó (C) que é a Fundamental do Acorde. Abaixo o Acorde de Dó com Sétima (7ª) Maior / C7M:


Outro exemplo é se nós pegarmos o mesmo Acorde de Dó Maior (C) mas acrescentar agora a nota Sib. Esse Sib vai fazer um Intervalo de Sétima (7ª) Menor com a nota Dó (C) que é a Fundamental do Acorde. Juntando isso nós teremos o Acorde de Dó com Sétima (7ª) Menor ou simplesmente Dó com Sétima (7ª). Abaixo o Acorde de Dó com Sétima (7ª) C7:


Lembrando que a Sétima (7ª) é uma excessão na nomenclatura dos Intervalos pois quanto se é falado Sétima (7ª) Menor basta apenas por o 7, e quando é falada Sétima (7ª) Maior é necessário por o 7 e o M:
7M. Sendo assim considerando o Acorde de Dó Maior (C) ficaria:
C7: Dó com Sétima (7ª) Menor
C7M: Dó com Sétima (7ª) Maior
Nos outros Acordes isso não é necessário, sendo acrescentado apenas o sinal de - (Menos) quando o Acorde for Menor. Quando o Acorde for Maior não é necessário por sinais, apenas o número simboliza.

Acordes Maiores com Sétima: Para que fiquemos cientes da Formação de Acordes nós deveremos saber completamente sua formação, ou seja, o tipo de Acorde, os Intervalos e as notas que compõe este Acorde. Também é de extrema importância nós conhecermos bem o Braço do Violão pra poder encontrar qualquer nota em qualquer Acorde. Sabendo disso nós conseguiremos encontrar todos os Acordes que precisar. Então abaixo confiram algumas formas que servem para tocar todos os Acordes Maiores com Sétima:
Nós teremos como referência a forma do Acorde de Dó Maior (C):






Se nós quisermos fazer o Acorde de Dó com Sétima Maior basta tirar o dedo 1. Veja abaixo o Acorde de Dó com Sétima Maior (C7M):





Tendo esta forma mostrada acima, ou seja, a forma de Dó com Sétima Menor nós poderemos deslocá-la pelo Braço do Instrumento e conseguiremos fazer todos os Acordes com Sétima Maior. Nós deveremos trocar os dedos, ou seja, usar o dedo 3 no lugar do dedo 2, e o dedo 4 no lugar do dedo 3. Assim nós deslocaremos esta forma em uma casa e por uma Pestana com o dedo 1 até a Terceira Corda na 1º casa, formando assim o Acorde de Dó Sustenido com Sétima Maior D#7M que você pode ver abaixo:

Arrastando esta forma uma casa para frente, ou seja deslocando os dedos em uma casa e pondo a Pestana na 2º casa também até a 3º corda, nós teremos o Acorde de Ré com Sétima Maior D7M que você poderá ver abaixo: (Você também poderá ver isso na sua Apostila no tópico: Tétrades Maiores com Sétima Maior.)

Agora basta você ir adiantando esta forma para ir conseguindo formar os Acordes com Sétima Maior.
Isto também poderá ser feito por exemplo com o Acorde de Dó com Sétima (C7), mas não será necessário o uso da Pestana, sendo preciso apenas deslocar a forma. Abaixo veja o Acorde de Dó com Sétima (C7):



Se vocês deslocar essa forma fazendo com que ela comece na 3º casa nós teremos o Acorde de Ré com Sétima (D7), veja abaixo este Acorde de Ré com Sétima (D7):





Esta forma mostrada também poderá ir sendo deslocada assim como a forma mostrada no início deste tópico. Deslocando ela pelo Braço do Instrumento nós conseguiremos fazer todos os Acordes com Sétima.
A outra forma que também pode ser usada como as mostradas acima é a forma descendende do Acorde de Lá Maior (A). Abaixo o Acorde de Lá Maior (A):


Pegando este Acorde e diminuindo Meio Tom nós iremos formar o Acorde de Lá com Sétima Maior (A7M) que poderá ser visto abaixo:



Nós deveremos trocar os dedos e liberar o dedo 1. Depois deveremos deslocar esta forma em uma casa e por a Pestana até a 5º corda da 1º casa. Fazendo isso nós teremos o Acorde de Lá Sustenido com Sétima Maior (A#7M) que poderá ser visto abaixo:




Deslocando esta forma acima em uma casa nós teremos então o Acorde de Si com Sétima Maior (B7M) que poderá ser visto abaixo:



Dai nós deveremos também ir deslocando esta forma pelo Braço do Instrumento para ir formando todos os Acordes com Sétima Maior. Se nós quisermos tocar este Acorde mas sendo com Sétima Menor nós deveremos apenas tirar o dedo 2 e formaremos assim o Acorde de Si com Sétima Menor (B7) que pode ser visto abaixo: 



Este Acorde sendo deslocado pelo Braço do Instrumento poderá ir formando os Acordes com Sétima Menor.



A outra forma que nós vamos usar é a forma de Sol Maior (G), veja este Acorde Abaixo:




Se nós quisermos deixar este Acorde com Sétima Maior nós deveremos apenas pegar a nota Sol que está localizada na corda Mizinha apertada na 3º casa e recuar ela em uma casa. Dai nós devemos adaptar o resto dos dedos e formaremos o Acorde de Sol com Sétima Maior (G7M) que poderá ser visualizado abaixo:




Para nós deixarmos esse Acorde com Sétima Menor ao invés de Sétima Maior basta recuar a corda Mizinha em mais uma casa e adaptar novamente os outros dedos formando assim o Acorde de Sol com Sétima (G7) que poderá ser visto abaixo:




Este Acorde possui uma posição mais difícil para ir deslocando pelo Braço do Instrumento, então vamos considerar ele como o Acorde de Sol Maior mesmo.

A outra forma que nós podemos usar é a forma de Mi Maior (E) que poderá ser vista abaixo:




Nós deveremos observar que a nota Mi está encontrada na corda Ré apertada na 2º casa que é a Oitava (8ª) do Acorde. Nós deveremos pegar essa Oitava e deslocar ela em uma casa formando uma Sétima, ou seja, deveremos pegar esta nota Mi e jogar uma casa para trás, apertando esta mesma corda, mas na 1º casa e adaptando os dedos, formando assim o Acorde de Mi com Sétima Maior (E7M) que poderá ser visualizado abaixo:



Pegando esta forma e trocando os dedos para liberar o dedo 1 nós deslocaremos esta forma e colocaremos uma pestana na 1º casa apertando todas as cordas. Teremos assim o Acorde de Fá com Sétima Maior (F7M) que poderá ser visto abaixo:




Pegando esta forma mostrada acima e deslocando ela em uma casa nós teremos então o Acorde de Fá Sustenido com Sétima Maior (F#7M) que poderá ser visto abaixo:



Assim com os outros Acordes mostrados, esta forma segue sendo deslocada por todo o Braço do Instrumento para que forme assim todos os Acordes com Sétima Maior. Se nós quisermos transformar este Acorde para um Acorde com Sétima Menor basta pegar a notinha da corda Ré e recuar mais uma casa para trás, deixando ela apenas apertada pela pestana e formando o Acorde de Fá Sustenido com Sétima (F#7) que poderá ser visualizado abaixo:



Assim deslocando ou recuando esta forma pelo Braço do Instrumento nós teremos todos os Acordes com Sétima Menor.

Existem ainda formas mais simples que dispensam o uso da Pestana mas também servem para tocar o Acorde. Vamos tomar como referência o Acorde este mesmo Acorde de Fá Sustenido com Sétima Maior (F#7M) e iremos transformar ele na forma mais simples. Logo ele se transformará no mesmo Fá Sustenido com Sétima Maior (F#7M) porém com uma forma mais simples que poderá ser vista abaixo:



A última forma que nós poderemos usar é a forma do Ré Maior (D) que poderá ser visualizada abaixo:




Nós deveremos observar que a nota que está sendo feita pela 2° corda (corda Si) é também a nota Ré que é uma Oitava do Acorde. Se nós pegarmos essa nota e recuar ela em uma casa nós iremos ter a Sétima do Acorde e este Acorde irá se transformar no Acorde de Ré com Sétima Maior (D7M) que poderá ser também transformado em uma forma mais prática usando a Pestana e poderá ser visualizado abaixo:



Você também poderá fazer esta forma apertando com os dedos as 3 ultimas cordas na 2º casa pois ficará a mesma coisa desta representação mostrada acima. Se nós pegarmos essa forma e trocar os dedos deixando o dedo 1 liberado nós teremos a forma que poderá ser deslocada. Se nós deslocarmos essa forma e por uma Pestana na 1º casa nós iremos ter então o Acorde de Ré Sustenido com Sétima Maior (D#7M) que poderá ser visto abaixo:




Deslocando esta forma em mais uma casa ela se tornará a forma de Mi com Sétima Maior (E7M) que poderá também ser visualizada abaixo:



Se você seguir deslocando esta forma pelo Braço do Instrumento você também conseguirá fazer todos os Acordes com Sétima Maior. Já se você quiser fazer este mesmo Acorde mas com Sétima Menor você irá recuar a nota da Corda Si em uma casa formando assim o Acorde de Mi com Sétima (E7) que poderá ser visualizado abaixo:



Se você for seguir deslocando ou recuando esta forma também poderá fazer todos os Acordes com Sétima Menor.





Acordes Menores com Sétima: Para formar os Acordes Menores nós iremos usar apenas 3 formas porque elas são as mais práticas e as mais fáceis de montar. A primeira é a forma de Lá Menor (Am) que poderá ser visualizada abaixo:




Nós deveremos trocar os dedos para liberar o dedo 1, como já fizemos em todos os Acordes aqui mostrados. Se nós deslocarmos essa forma aqui falada até a 4º casa e colocar uma pestana na 3º casa até a 5º corda nós iremos então ter o Acorde de Dó Menor (Cm) que poderá ser visto abaixo:




Para nós conseguirmos esta forma mas com Sétima Maior nós iremos pegar a nota que está sendo feita na corda sol (3º corda) e deslocar ela uma casa para frente. Sendo assim formaremos então o Acorde de Dó Menor com Sétima Maior (Cm7M) que poderá ser visualizado abaixo:




Esta forma poderá ser deslocada por todo o Braço do Violão formando também todos os Acordes Menores com Sétima Maior. Para nós conseguirmos esse mesmo Acorde porém com Sétima Menor, basta nós deslocarmos a nota da corda Sol (3° corda) em uma casa para trás, ou seja, devemos soltar o dedo 2 deixando a corda apertada somente pela Pestana. Teremos então o Acorde de Dó Menor com Sétima (Cm7) que pode ser visualizado abaixo:



A segunda forma é a forma do Mi Menor (Em) que poderá ser visualizado abaixo:



Nós deveremos trocar os dedos para deixar liberado também o dedo 2 junto do dedo 1. Dai deveremos deslocar esta forma falada em uma casa e por uma Pestana na 1° casa apertando todas as cordas. Teremos então o Acorde de Fá Menor (Fm) que poderá ser visualizado abaixo:




Indo deslocando esta forma nós iremos conseguir realizar todos os Acordes Menores. Um exemplo deste deslocamento é o Acorde de Sol Menor (Gm) que nada mais é do que esta forma deslocada em duas casas. Abaixo visualize este acorde de Sol Menor (Gm):




Tomando este Acorde como referência nós iremos querer a Sétima Maior dele. A que nós estamos pressionando na corda Ré (4º Corda) faz uma Oitava com a Fundamental do Acorde, então basta nós deslocarmos essa nota em uma casa e ter então uma Sétima Maior, formando o Acorde de Sol Menor com Sétima Maior (Gm7M) que poderá ser visualizado abaixo:




Sendo assim se nós quisermos encontrar a Sétima Menor deste Acorde basta nós recuarmos a nota da Corda Ré (4º Corda) em uma casa novamente, ou seja, devemos desapertar o dedo 2 e deixar a corda pressionada apenas pela Pestana. Teremos então o Acorde de Sol Menor com Sétima (Gm7) que poderá ser visualizado abaixo:




Da mesma forma das formas anteriores nós poderemos deslocar esta forma para ir formando outros Acordes Menores com Sétima Menor. Esta forma também pode ser substituída por uma forma que dispensa o uso da Pestana, que continua com o mesmo nome. Abaixo visualize o Acorde de Sol Menor com Sétima (Gm7) em uma forma mais simples:




Nós também poderemos deslocar esta forma pelo Braço do Instrumento, formando assim outros Acordes Menores com Sétima Menor.

A outra forma é a forma de Ré Menor (Dm) que poderá ser visualizada abaixo:




Se nós trocarmos os dedos igual as outras formas mostradas e liberarmos o dedo 1 nós poderemos então deslocar essa forma e fazer outros Acordes Menores. Deslocando essa forma falada até a 4º casa e apertando com o dedo 1 a corda Ré da 3º casa nós iremos ter o Acorde de Fá Menor (Fm) que poderá ser visualizado abaixo:




A nota que nós estamos fazendo na Corda Si (2º Corda) é uma Oitava na nota Fundamental do Acorde, então nós devemos recuar ela em uma casa para que possa ter o valor de uma Sétima e então formar um Acorde com Sétima Maior, que será o Acorde de Fá Menor com Sétima Maior (Fm7M) que poderá ser visualizado abaixo:




Se nós pegarmos a mesma nota da Corda Si e recuar em mais uma csa nós teremos uma Sétima Menor e deveremos dar uma adaptada nos dedos para que formemos então o Acorde de Fá Menor com Sétima (Fm7) que poderá ser visualizado abaixo:




Nós poderemos também deslocar essa forma para outras regiões do Braço do Instrumento para realizar outros Acordes Menores com Sétima Menor.





Acordes Maiores com Sétima e Quinta Alterada: Esse mesmo Processo lógico mostrado acima poderá ser usado para montar as Tétrades com Quinta Alterada que são as Tétrades que possuem a Quinta Diminuta ou a Quinta Aumentada. Se nós tomarmos como referência o Acorde de Dó com Sétima Maior (C7M) derivado do Lá com Sétima Maior  (A7M). Abaixo a forma de Dó com Sétima Maior (C7M):




Nós deveremos identificar a Quinta (5ª) Justa do Acorde que é a nota que está apertando a Corda Ré (4º Corda). Essa quinta justa também aparece na Corda Mizinha. Nós devemos eliminar uma dessas duas cordas que possui Quinta Justa, então vamos eliminar a Corda Mizinha. Depois nós vamos pegar a outra Quinta Justa que é a Corda Ré (4º Corda) e jogar uma casa para frente, formando assim uma Quinta Aumentada. Sendo Assim nós teremos o Acorde de Dó com Sétima Maior e Quinta Aumentada [C7M (5+)] que poderá ser visualizado abaixo:




Para nós fazermos a Quinta Diminuta basta fazer ao Contrário. Ao invés de jogar a Quinta Justa em uma casa para frente, nós deveremos jogar ela uma casa para trás formando a Quinta Diminuta. Considerando o mesmo Acorde de Dó com Sétima Maior (C7M) nós teremos então o Acorde de Dó com Sétima Maior e Quinta Diminuta [C7M (5-)] que poderá ser visualizado abaixo:




Todas essa formas mostrada podem ser deslocadas no Braço do Violão formando assim todas as Quintas Alteradas, sendo ela Diminuta ou Aumentada. Agora vamos ver como fica isso usando a Sétima Menor: Pegaremos o Acorde de Dó com Sétima Menor (C7) como referência e ele poderá ser visualizado logo abaixo:




É o mesmo processo do Acorde Anterior. Nós deveremos achar uma das Quintas Justas que no nosso caso é a da Corda Ré (4º Corda) e jogar uma casa para frente para conseguir uma Quinta Aumentada, formando assim o Acorde de Dó com Sétima Menor e Quinta Aumentada [C7 (5+)] que poderá ser visualizado abaixo:




Usando o mesmo Dó com Sétima Menor mostrado anteriormente, nós iremos transformar o Acorde em um Acorde com Quinta Diminuta. Basta nós acharmos uma das Quintas Justas que no nosso caso é a nota feita pela Corda Ré (4º Corda) e jogar ela em uma casa para trás. Sendo assim nós teremos uma Quinta Diminuta formando então o Acorde de Dó com Sétima e Quinta Diminuta [C7 (5-)] que poderá ser visualizado logo abaixo:




Lembrando que nós devemos eliminar uma das Quintas Justas que no nosso caso é a Corda Mizinha.

Você poderá ver mais exemplos de Tétrades com Quinta Alterada na sua Apostila, pois esse post já está bastante grande e não poderei mostrar aqui. Na Apostila os Tópicos estão separados por Tétrades Aumentadas ou Diminutas sendo elas Maiores ou Menores. Vocês devem observar as cordas que não devem ser tocadas pois elas são muito importantes na hora da execução do Acorde.





Acordes Menores com Sétima e Quinta Alterada: Essa série de Acordes também possui 3 formas. A primeira forma é a Forma do Lá Menor. Nós vamos ter como referência um Acorde derivado do Lá Menor com Sétima (Am7) o Acorde de Si Menor com Sétima (Bm7) que poderá ser visualizado abaixo:




Nós temos a Quinta deste Acorde na Corda Ré (4º Corda). Esta é a Quinta Justa. Para nós conseguirmos a Quinta Diminuta basta recuar essa nota em uma casa, formando assim o Acorde de Si Menor com Sétima Menor e Quinta Diminuta [Bm7 (5-)] que poderá ser visualizado abaixo.



Lembrando que devemos excluir uma das Quintas Justas que é a Corda Mizinha. Nós também poderemos fazer este Acorde sem usar a Pestana. Desta forma ele ficará assim:



Voltando para o Acorde Si Menor com Sétima (Bm7) mostrado anteriormente nós também poderemos fazer a Quinta Aumentada. Basta nós pegarmos a Quinta Justa e Aumentar jogar ela uma casa pra frente. No nosso caso a Quinta Justa se localiza na nota que a Corda Ré (4º Corda) está fazendo. Sendo Assim o Acorde Irá se Tornar o Si Menor com Sétima Menor e Quinta Aumentada [Bm7 (5+)] que poderá ser visualizado abaixo:




Nós deveremos fazer este mesmo processo com os Acordes que possuem Sétima Maior que conseguiremos um resultado satisfatório. Não irei mostrar mais exemplos aqui pelo motivo citado anteriormente: A postagem já está muito grande e você poderá conferir mais esses exemplos visitando a sua Apostila. Considerando tudo que você aprendeu, tente fazer suas própias modificações nos Acordes.





Exercícios: Por último vamos aos Exercícios. Esse exercício tem como proposta fazer você exercitar as quatro principais Tétrades que foram mostradas aqui. Você poderá usar qualquer dedilhado que quiser, poderá também dar uma palhetada no Acorde. Fique à vontade quanto a isso! Comece bem devagar, depois quanto sentir segurança vá aumentando a velocidade da troca dos Acordes. Confira esses Acordes e as Cifras dos Exercícios na sua Apostila. Lá você encontra as Cifras dos Acordes seguidas nas ordens e a representação dos Acordes para você não se confudir na hora de tocar. Aproveite esse Exercício para treinar suas pestanas e a elasticidade dos seus dedos.





Então é isso Galera! Esse Post foi feito baseado em uma Vídeo-Aula feita pelo Cifra Club que fala sobre o mesmo assunto tratado aqui. Quem quiser ver este vídeo e ter mais detalhes sobre esse assunto basta clicar no link: Fomação de Acordes II - Tétrades: http://www.youtube.com/watch?v=YwpaiSYA9no





Estudem bem este conteúdo para que nós possamos seguir para o próximo Post deste Curso que fala sobre Notas Acrescentadas. Fique ligado no Blog Art Music e acompanhe as novidades que virão por ai. Os novos Posts dos outros Cursos podem demorar um pouco, tendo em vista que eu terei que aprontar Apostila e outras coisas mais para pelo menos dar início a Postagem.





Votem no Blog Art Music para o Prêmio TOPBLOG 2011! Basta você clicar no selo que está presente na parte lateral direita da página do Blog ou clicar no link abaixo. As formas de votação são pelo Twitter ou E-mail.






Espero ter Ajudado Vocês! Bom Estudo!
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Formação de Acordes III - Notas Acrescentadas - Curso Teoria Musical

Fala Galera! Demorei, mas como prometido, estou aqui para dar continuidade ao nosso pequeno Curso sobre Teoria Musical. Na postagem anterior falei sobre Formação de Acordes II - Tétrades, e agora irei falar sobre Formação de Acordes III - Notas Acrescentadas. Para que você entenda esta postagem você terá que ter estudado bem os assuntos anteriores. Se você ainda não leu as postagens anteriores visite o Link que irá direcionar você para a cessão Cursos Grátis no Menu do Blog. Link para acesso: http://blogartmusic.blogspot.com/p/cursos-gratis.html . Para você acompanhar bem esta postagem é necessário também que você baixe a Apostila. Para baixar esta Apostila basta você clicar no link abaixo e depois clicar em BAIXAR AGORA. Link para download da Apostila: http://www.4shared.com/get/lISWSwRH/Apostila_para_o_Curso_Teoria_M.html . Dito isso, vamos ao Post Galera:

Acordes com Notas Acrescentadas: Assim como nós podemos formar Acordes Tétrades acrescentando um Intervalo de Sétima com a Fundamental na Tríade nós podemos formar Acordes diferentes se acrescentarmos notas que formarão outros Intervalos. Vamos então ver vários Acordes que possuem estas Alterações:
O Primeiro é o Dó com Nona (C9) que poderá ser visualizado abaixo:

Este Acorde é formado pela Tríade de Dó Maior que é formada pelas notas Dó, Mi e Sol e mais uma nota que vai fazer um Intervalo de Nona (9ª) com a Fundamental do Acorde. Devemos saber que a Nona (9ª) é um Intervalo composto, ou seja, ele é maior que uma Oitava (8ª) e ele então vai corresponder a uma Oitava (8ª) do Intervalo de Segunda (2ª), que no caso do Dó é a nota Ré. Isso quer dizer que nós devemos tocar a Nota Ré em uma região mais Aguda do Braço do Violão, ou seja, nas primeiras cordas. Neste Caso basta pegar o Acorde de Dó Maior que poderá ser visualizado abaixo:


Após pegarmos este Acorde nós devemos então localizar a nota Ré, que neste caso está na Corda Si (2º Corda) Apertada na 3º Casa, e juntar ela junto as outras Notas do Acorde. Fazendo isso nós devemos tirar o dedo 1 e apertar a Corda Si (2º Corda) na 3° casa com o dedo 4. Dando uma adaptada nos dedos nós podemos também apertar esta nota com o dedo 3 e com o dedo 4 apertar a Corda Mizinha (1º Corda) também na 3º Casa. Isso vai formar o Acorde de Dó com Nona (9ª) que poderá ser visualizado mais uma vez abaixo:

Lembrando que quando você está apertando a Corda Mizinha (1º Corda) na 3º Casa você está, neste caso, acrescentando também a Quinta (5ª) Justa do Acorde.
Outro Exemplo é o Lá com Nona Menor (A9-). Vamos pegar a Tríade de Lá Maior (A) que poderá ser visualizada abaixo:
Pegando esta forma nós deveremos acrescentar uma Nota que fassa um Intervalo de Nona (9ª) Menor com a Fundamental do Acorde e formar assim o Acorde de Lá com Nona Menor (A9-). Logo você deveria saber que a Nona (9ª) deste Acorde é a nota Si, já que fica uma Oitava (8ª) de distância da Nota Si, que vem depois da Nota Lá. Mas nós queremos um Acorde com Nona (9ª Menor), então deveremos ter apenas uma Distância de Meio Tom entre a Oitava (8ª) e esta Nona (9ª). Sabendo que a nota Lá que é Oitava (8ª) da Fundamental do Acorde se encontra na Corda Sol (3º Corda) apertada na 2º Casa nós deveremos apenas aumentar Meio Tom, ou seja, jogar esta nota em uma casa para frente e formando a nota Sib. Então teremos o Acorde de Lá com Nona (9ª) Menor (A9-) que poderá ser visualizado abaixo:
Lembrando que para formar a Cifra deste Acorde nós deveremos mostrar o Lá que é igual ao A, mostrar também o Intervalo acrescentado, que neste caso é o de Nona (9ª) então nós deveremos acrescentar o 9, e acrescentar o sinal de - (Menos) que quer dizer que o Intervalo é Menor. Juntando tudo isso nós teremos A9- que é igual a: Lá com Nona Menor.
Esses Acordes possuem muito mais posições diferentes, mas as demostrações postas aqui tem o objetivo de fazer você entender apenas o raciocínio lógico. Então se você identificar estas mesmas notas em outra região do Braço e montar o Acorde com Nona que você deseja, poderá tocar normalmente.
Vamos ver agora outro exemplo diferente. Este exemplo será o Acorde de Sol Maior com Sexta (6ª) que poderá ser visualizado abaixo:
Este Acorde é formado pela Tríade de Sol Maior (G) que poderá ser visualizado abaixo:
Este Acorde é formado pelas Notas Sol, Si e Ré. O Ré forma um Intervalo de Quinta (5ª) Justa com a Fundamental do Acorde que é a nota Sol. Sendo assim para termos um Intervalo de Sexta (6ª) nós deveremos adiantar um tom e ter então a nota Mi ao invés da nota Ré. Como a 1º Corda é a Corda que corresponde a nota Mi (estando devidamente afinada) nós deveremos apenas tirar o dedo 3. Sendo Assim nós teremos o Acorde de Sol com Sexta (G6) que poderá ser visualizado novamente abaixo:

É claro que também existem outras formas para formar este Acorde Sol com Sexta (G6), mas vamos mostrar apenas a mais simples e lógica diante do assunto mostrado.
Da mesma forma que nós acrescentamos estas notas a esses Acordes, nós podemos fazer um outro Acorde com várias Notas Acrescentadas. O importante é nós Cifrarmos corretamente os Intervalos que essas Notas possuem em relação a Fundamental do Acorde com os Algarismos (6, 9 e outros), e se for necessário, colocar também o Sinal (- por exemplo) que corresponde ao Tipo do Intervalo: Maior, Menor, Aumentado, Diminuto e etc. Vamos então ter um exemplo. Este exemplo será o Acorde de Sol com Sétima, Nona e Décima Terceira Menor (G7 (9/ 13-) ) que poderá ser visualizado abaixo:
Este é um Acorde que é muito usado na Bossa-Nova e no Jazz, pela sua sonoridade muito rica.
Este Acorde é formado pela Tríade de Sol Maior (que vocês já viram acima, o Acorde de Sol Maior que corresponde a letra G) e com o Acréscimo da Sétima (7ª) de Sol Maior que é a nota Fá, com o Intervalo de Nona (9ª) em relação a Fundamental do Acorde que é a Nota Lá e ainda a Nota que faz o Intervalo de Décima Terceira Menor em relação a Nota Fundamental do Acorde, que é a nota Mib. Juntando tudo isso, nós teremos então então o Acorde de Sol com Sétima, Nona e Décima Terceira Menor : G7 (9/ 13-). Uma dica importante para você é sobre a Quinta Justa. Quando um Acorde possui muitas notas como esse citado acima você pode dispensar a Quinta Justa, pois ela tem um papel secudário.
Um outro exemplo de Acorde com muitas Notas Acrescentadas é o Ré com Sexta e Nona (D6 (9) ) que poderá ser visualizado abaixo:
Este Acorde é formado pela Tríade de Ré Maior, que é o Acorde D que poderá ser visualizado abaixo:
Esta Tríade é composta pelas notas: Ré, Fá# e Lá. Com isso nós devemos Acrescentar a nota Si que faz um Intervalo de Sexta (6º) com a Nota Fundamental do Acorde e a Nota Mi que faz um Intervalo de Nona (9ª) com a Fundamental do Acorde. Logo quando juntamos tudo isso teremos o Acorde D6(9) que é o Ré com Sexta e Nona que poderá ser visualizado mais uma vez abaixo:


Este Acorde possui uma Pestana, mas como nós ficaremos com dois dedos sobrando, nós poderemos fazer uma outra forma que dispensa o uso da Pestana. Esta forma poderá ser visualizada abaixo:
Nesta e na outra forma do Ré com Sexta e Nona: D6 (9) a Quinta Justa está eliminada, já que ela não é importante para o Acorde. Mas existe uma outra Forma que conta com a presença da Quinta Justa, e esta forma poderá ser visualizada abaixo:
Outros Acordes: Alguns Acordes merecem um comentário especial, pois fogem um pouco do padrão nas regras de formação de Acordes. Um exemplo destes Acordes é o Acorde sem Terça, que também é chamado de Terça Omitida. Um bom exemplo destes Acordes sem Terça é os chamados Power Acordes, que são muito usados pelos Guitarristas. Os Power Acordes são formados apenas pela nota Fundamental e a Quinta, omitindo então, a nota que faria o Intervalo de Terça com a Fundamental do Acorde. Esses Power Acordes são Cifrados através do uso da letra que indica a Fundamental do Acorde, siguido pelo Algarismo 5. Esse 5 representa a Quinta Justa do Acorde, porém a Quinta Justa é um Intervalo que já existe na Tríade base e não era pra ser representado em forma de Algarismo. Um exemplo de Power Acorde é o Dó com Quinta (C5) que poderá ser visualizado abaixo:
Uma Música que é exemplo de Power Acordes é a Música Vira-Vira dos Mamonas Assassinas, que é feita toda com Power Acordes no Braço da Guitarra, inclusive com a mesma forma apenas sendo deslizada por diferentes regiões do Braço do Violão ou da Guitarra. Uma outra forma comum dos Power Acordes é aquela forma que além da Quinta, será acrescentado uma Oitava (8ª). Vamos mostrar então o mesmo Acorde de Dó com Quinta (C5), porém com esta segunda forma. Visualize Abaixo:
Nós também podemos acrescentar outras Notas a esses Acordes, mas deveremos representar os Algarismos dos Intervalos entre parênteses. Nós podemos fazer um Power Acorde com acréscimo de Nona por exemplo. Neste mesmo Dó com Quinta (C5) nós podemos Acrescentar o Intervalo de Nona (9ª) em relação a Fundamental do Acorde. Então formaremos assim o Acorde de Dó com Quinta e Nona que será representado assim: C5 (9). Visualize este Acorde Abaixo:
Assim como o Acréscimo de Nona (9ª), pode ser Acrescentado ao Acorde um Intervalo de Sexta (6ª), Sétima (7ª) e etc. O Importante é Cifrar corretamente com os Algarismos.
Um outro tipo de Acorde que é muito importante na Música Popular são os Acordes com Tétrade Diminuta ou simplesmente Acorde Diminuto. Este tipo de Acorde é feito com a Quinta Diminuta acrescida de um Intervalo de Sétima Diminuta. Nós sabemos que a Sétima Diminuta é um Intervalo um pouco "estranho", pois nós temos em geral a Sétima Maior ou a Sétima Menor. Então a Sétima Diminuta será a Sétima Menor com Meio Tom diminuído. Então a Sétima Diminuta será igual a Sexta Maior. Então a Sétima Diminuta só recebe este nome nestes tipos de Acorde. Esses Acordes são acompanhados de um Círculo um pouco na parte de cima de sua Cifra, que indica que este é um Acorde com Tétrade Diminuta. Uma das formas para tocar esse tipo de Acorde é a forma de Sol Sustenido Diminuto (G#º) que possui um baixo na Sexta Corda e pode ser visualizado abaixo:
Nós podemos deslocar esta forma por outras Regiões do Braço do Violão para formar outros Acordes. Pode também contar com a Ajuda de Pestanas para melhorar sua forma de execução. Uma forma deste tipo de Acorde com baixo na Quinta Corda é o Acorde de Si Diminuto (Bº) que poderá ser visualizado abaixo:
E outra forma para tocar este tipo de Acorde com Baixo na Quarta Corda é a forma de Mi Diminuto (Eº) que poderá ser visualizado abaixo:
Este Acorde também pode ser deslocado por outras Regiões do Braço e formar outros Acordes com Tétrade Diminuta.
Existe uma Curiosidade sobre a Tétrade Diminuta: Esses Acordes são simétricos, ou seja, são formados por Intervalos sobrepostos de Terça Menor. Quando nós motamos eles com Quatro Intervalos de Terça Menor nós voltamos para a Fundamental do Acorde, por isso é usado o Círculo, pois esse Acorde se fecha com Quatro Intervalos de Terça Menor. Este raciocínio é muito prático para os Violonistas em geral, pois quando nós deslocamos este Acorde em 3 casas da posição original dele, nós estaremos Acrescentando mais uma Terça Menor em sua composição. Então normalmente nós estaremos fazendo o mesmo Acorde, mas com notas invertidas. Isso faz com que os Acordes Diminutos sejam muito usados para construir arranjos no Violão, pois é de fácil locomoção pelo Braço do Instrumento.
Outro tipo de Acorde é o Acorde com Quarta ou Sus, Acorde Suspenso com Quarta Suspensa. Nestes Acordes nós deveremos fazer uma Tríade básica, porém deveremos trocar o Intervalo de Terça por um Intervalo de Quarta. Um exemplo deste tipo de Acorde é o Acorde de Sol com Quarta (G4) que poderá ser visualizado abaixo:
Esse Acorde é chamado de Sus porque no início da sua execução ele parece que está com a Quarta Suspensa, ou seja, parece que o Intervalo de Quarta foi substituído novamente pelo Intervalo de Terça. Esse Acorde é muito usado na MPB, mas ele não é necessariamente sucedido pelo Acorde normal com Terça. Este Acorde é Cifrado com a letra que representa a nota Fundamental do Acorde e o Algarismo 4 representa a Quarta do Acorde.
Este tipo de Acorde pode ser também acrescido com Outras Notas, seguindo o noso gosto. Nós podemos acrescentar uma Nona (9ª), uma Sétima (7ª) entre outras Notas. Um exemplo é o Acorde de Sol com Quarta, Sétima e Nona (G4 (7/9) ) que poderá ser visualizado abaixo:
Esta forma também pode ser deslocada pelo Braço do Violão, e fazer outros Acordes com Quarta, Sétima e Nona. Este é um Acorde muito bonito, e é por isso que é bastante usado na Bossa-Nova e no Jazz.
Para nós fecharmos a linha destes Acordes meio diferentes nós iremos falar dos Acordes com Nona Aumentada. Vocês aprenderam que a Nona (9ª) pode ser Maior ou Menor, mas existe também uma Nona (9ª) Aumentada, que será o Intervalo com Um Tom e Meio de distância entre as notas. Vamos ver o Acorde de Mi com Nona Aumentada (E9+):
Este Acorde é Formado pelas notas Mi que é a Fundamental, Sol# que é a Terça Maior e a Nota Si que é a Quinta Justa. Em uma corda mais Aguda nós teremos a Nota Sol mais uma vez. Porém esta nota não poderá ser representada, pois uma nota não pode ser Maior e Menor ao mesmo tempo. Então nós iremos chamar de Nona Aumentada, pois se tomarmos como base a nota Fundamental do Acorde que é a nota Mi teremos: Um Intervalo de Nona Menor (9ª-) com a Nota Fá. Um Intervalo de Nona (9ª) com a nota Fá# e um Intervalo de Nona Aumentada (9ª+) com a nota Sol. Então este Intervalo de Nona Aumentada (9ª+) será feita pelo Fá com Sustenido Dobrado: FáX que é justamente a Nota que tem o mesmo som da Nota Sol. Juntando isso nós formaremos assim a Nona Aumentada (9ª+).
O Dobrado Sustenido é usado quando nós precisamos sutenir a Nota duas vezes, ou seja, adiantar ela em Um Tom inteiro para frente, que corresponde a duas casas no Violão. Então a Nona Aumentada (9ª+) da nota Mi será a Nota Fá com Sustenido Dobrado.
Um outro tipo de Acorde importante para lembrar é o Acorde com Sétima e Décima Terceira Menor. Um exemplo desse tipo de Acorde é o Lá com Sétima e Décima Terceira Menor (A7 (13-) ):
Este Acorde é formado pela nota Lá que é a Fundamental do Acorde, a Nota Dó# que é a Terça Maior e a Nota Mi que é a Quinta Justa. Mas ainda tem o Acréscimo de outras Notas: A Nota Sol que faz um Intervalo de Sétima Menor com a Fundamental do Acorde e a Nota que irá fazer o Intervalo de Décima Terceira Menor com a Fundamental do Acorde, que será a nota Fá. Esta nota Fá também forma um Intervalo de Sexta, e para saber disso basta nós contarmos Cinco Graus diante da Fundamental do Acorde. Só que como iremos descobrir se a nota Fá está fazendo um Intervalo de Sexta ou Décima Terceira Menor ou se está fazendo um Intervalo de Sexta e Décima Terceira Maior? Basta nós sabermos que a Nota Fá com Intervalo de Sexta ou Décima Terceira Menor está a Meio Tom de distância da Nota que forma o Intervalo de Quinta com a Fundamental do Acorde. No caso de usarmos a Nota Lá como fundamental do Acorde, a nota que faz um Intervalo de Quinta será a nota Mi. Se nós quisermos que os Intervalos forem de Sexta Maior ou Décima Terceira Maior, a nota teria que ser Fá# ao invés de Fá.
Quando nós Ciframos um Acorde com Décima Terceira Menor, a Cifra faz agente pensar que além da Décima Terceira Menor esteja presente a Quinta Justa, porque ela é uma Corda Normal na construção dos Acordes. Quando nós Ciframos o Acorde como Quinta Aumentada, quer dizer que ele não tem Quinta Justa, apenas tem a Quinta Aumentada que irá compor a Tríade do Acorde. Então recaptulando: Quando nós temos um Acorde com Sétima e Décima Terceira Menor (13-) ele pode até ser tocado com a forma de Quinta Aumentada, porém pode ser incluída a Quinta Justa no Acorde. Então veremos abaixo uma forma deste mesmo acorde mostrado acima, mas com a Quinta Justa Incluída:
  Esta forma já não serviria para fazer um Acorde com Quinta Aumentada, pois não poderia ter a Nota Mi incluída. Sendo assim o Acorde ficaria: Lá com Sétima e Quinta Aumentada (A7 (5+) ). Este Acorde poderá ser visualizado abaixo:
Outro tipo de Acorde Importante é o Acorde com Sétima e Décima Primeira Aumentada. Vamos tomar como base o Acorde de Sol com Sétima e Décima Primeira Aumentada (G7 (11+) ) que poderá ser visualizado abaixo:
Atenção: Neste diagrama mostrado acima, existe um pequeno erro. Os dedos 3 e 4 estão posicionados em uma casa para frente da posição correta. Então basta você recuar esses dedos em uma casa e guardar na sua mente, para que não aprenda errado.
Este Acorde é formado pela Tríade de Sol Maior, com as Notas Mi, Si e Ré e possui o Acréscimo das Notas: Fá que faz um Intervalo de Sétima Menor em relação a Fundamental do Acorde, e o Intervalo de Décima Primeira Aumentada também irá ser adicionado. Este Intervalo de Décima Primeira Aumentada corresponde ao mesmo Acorde que faz um Intervalo de Quarta, porém em uma região mais Aguda, então nós iremos contar Quatro Graus apartir da Fundamental do Acorde que é a Nota Sol. Nós iremos ter então a Nota Dó, que é a Quarta ou Décima Primeira de Sol. Mas para fazer a Décima Primeira Aumentada, nós teremos que jogar esta Nota Meio Tom para frente e ela irá virar o Dó# (Dó Sustenido).
Todos esses Acordes podem ser um pouco diferentes, porém muito usados, apenas fugindo um pouco da Teoria Padrão de Formação de Acordes. O Importante é você entender bem este assunto, pois ele é fundamental. Existem aindas muitos outros Acordes, até Acordes que podem aida serem inventados e também existem várias posições diferentes para tocar cada um dos Acordes, e para descobrir essas novas formas é necessário que você coheça bem o Braço do Violão.


Essa Postagem foi baseada em uma Vídeo-Aula feita pelo Cifra Club, que trata sobre o mesmo Assunto citado aqui. Para quem quiser ver este Vídeo e ter um conhecimento também visual e um pouco mais amplo basta clicar no link abaixo.

Formação de Acordes III - Notas Acrescentadas:http://www.youtube.com/watch?v=kNo6kz0kDzo


Então é isso Galera, estudem muito este Assunto para que possamos seguir para a próxima Postagem que irá falar sobre Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo. Aguardem um tempo, pois o assunto é bem extenso e necessita de uma boa explicação. Qualquer dúvida, sugestão ou pedido, basta usar os comentários que nós iremos lhe responder.


Votem no Blog Art Music para o Prêmio TOPBLOG 2011. Basta clicar no Selo que está presente na parte lateral direita da página do Blog, ou clicar no link abaixo. As formas de Votação são pelo Twitter (que agora está em uma versão Brasileira) ou E-mail.
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Espero ter Ajudado Vocês! Bom Estudo! 
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Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo - Curso Teoria Musical

Fala Galera! Como prometido, mesmo atrasado, estou aqui para postar e fechar o nosso Curso Teoria Musical. Como vocês sabem, o Curso de Escalas virá logo depois, já que para entender Escalas é preciso entender a Teoria Musical. Sendo assim estou aqui para falar de Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo. Para acompanhar esta postagem, é necessário que você tenha lido todas as postagens anteriores do Curso Teoria Musical, e para conseguir isso basta clicar na aba Cursos Grátis no Menu do Blog ou clicar no link: http://blogartmusic.blogspot.com/p/cursos-gratis.html . Para Acompanhar esta Postagem, é necessário também fazer o download da Apostila. Para você conseguir fazer isso, basta clicar no link abaixo, e clicar em Baixar Agora e depois clicar em Baixar o Arquivo Agora (Após esperar 20 segundos). O Link da Apostila é: http://www.4shared.com/file/zJlNVotI/Apostila_para_o_Curso_Teoria_M.html . Dito isso, vamos ao Post:

Inversões de Baixo: Normalmente, a Nota mais grave de um Acorde deve ser sua nota Fundamental, bem como a Nota que dá nome ao Acorde. Por exemplo no Acorde de Dó Maior (C) que pode ser visualizado abaixo:

A Nota mais grave desse Acorde deve ser a Nota Dó, que agente toca quando apertamos a Corda Lá (5º Corda) na 3º Casa. Sendo assim da mesma forma no Acorde de Lá Menor (Am) que pode ser visualizado abaixo:
A Nota Fundamental deste Acorde é a Nota Lá, que nós tocamos quando a 5ª Corda soa solta. Desta mesma forma nós devemos procurar em todos os Acordes, colocar sua Nota Fundamental como a mais grave. Entretanto tem alguns casos que nós podemos fazer Acordes que tem uma outra Nota na função de Baixo do Acorde, e isso é o que chamamos de Inversões de Baixo ou Acorde Invertido. Vamos tomar como exemplo o Acorde de Sol Maior (G) que pode ser visualizado abaixo:
Vamos pegar este Acorde normal. Porém não vamos tocar a Corda Mizona (6ª Corda), vamos tocar o Acorde apartir da Corda Lá (5ª Corda). Então nós teremos o Acorde G/B que pode ser visualizado abaixo:
Repare que a primeira Nota tocada, que é a Nota mais grave é a Nota Si. Esta Nota Si é a Terça Maior deste Acorde. O Acorde continua tendo como nome o Sol Maior, mas a Nota mais grave é a Nota Si. Então é o Acorde de Sol Maior onde sua Terça funciona como Baixo. Nós iremos chamar este Acorde de Sol com Baixo em Si ou Sol com Si. Pra representar este Acorde na Cifra, nós deveremos usar a Cifra normal do Acorde, que no nosso caso é a letra G, e seguir essa letra por uma Barra Inclinada: / , e seguir essa barra pela letra B, que significa a Nota Si, que agora está funcionando como Baixo do Acorde.
As Inversões de Acorde são divididas em Três categorias, como veremos nos próximos tópicos:

1ª Inversão - Terça no Baixo: Nós chamamos de 1ª Inversão ( ou Primeira Inversão) os Acordes que possui a Terça como Nota mais grave. Por exemplo o Acorde de Lá com Baixo em Dó Sustenido (A/C#) que nós poderemos visualizar abaixo:
Tendo em vista este Acorde nós sabemos que o Acorde de Lá Maior tem: A Nota Lá como Nota Fundamental, Dó# (Dó Sustenido) como sua Terça Maior e a Nota Mi que é a sua Quinta Justa. Então nós apenas faremos o Acorde de Lá Maior, mas com a nota Dó Sustenido (C#) como Nota mais grave. Nós conseguiremos a Nota Dó Sustenido (C#) apertando a Corda Lá (5ª Corda) na 4ª Casa. Agora nós vamos ver algumas formas para tocar com mais facilidade os Acordes com 1ª Inversão em algumas posições diferentes no Violão:
A primeira dessas formas é a forma de Mi com Baixo em Sol Sustenido (E/G#) que poderá ser visualizada abaixo:
Este Acorde é uma boa opção para tocarmos Acordes com 1ª Inversão e Baixo na 6ª Corda (Corda Mizona). Este Acorde é formado pelas Notas: Sol Sustenido (G#) que é a Fundamental do Acorde na Corda Mizona (6ª Corda), a Nota Mi (E) que está ai na Corda Ré (4ª Corda), a Nota Si (B) que está ai na Corda Sol (3ª Corda) e a Nota Mi (E) que está localizada na Corda Si (2ª Corda) e é uma Oitava (8ª) da Fundamental do Acorde. Neste Acorde é Importante que nós toquemos apenas as Cordas que estamos Apertando e fazendo Notas, evitando tocar as outras Cordas, porque elas podem soar com outras Notas que não fazem parte do Acorde. Se nós conseguirmos, podemos deslocar esta forma pelo Braço do Violão e fazer qualquer forma de Acorde Maior com 1ª Inversão. Também existem algumas variações para este Acorde: Nós podemos transformar ele em um Acorde Menor. Basta pegar o Dedo 2 e deslocar ele em uma Casa para Trás. Nós teremos Então o Acorde de Mi Menor com Baixo em Sol (Em/G) que pode ser visualizado abaixo:
Este Acorde possui então a Terça Menor no Baixo, ao contrário da Terça Maior que está presente nos outros Acordes mostrados. Essa forma também pode ser deslocada por todo o Braço do Violão e formar qualquer Acorde Menor com 1ª Inversão. Esta forma também pode ser usada para fazer Inversões de Acordes Tétrades: Iremos pegar novamente o Acorde de Mi com Baixo em Sol Sustenido (E/G#) e então trasformá-lo. Vocês já devem ter percebido que o Dedo 4 neste Acorde faz uma Oitava da Nota Fundamental. Então nós devemos recuar ele em uma casa, e teremos uma Sétima Maior. Sendo assim o Acorde ficará: Mi com Sétima Maior com Baixo em Sol Sustenido (E7M/G#) que poderá ser visualizado abaixo:
Se nós recuarmos este Dedo 4 em mais uma Casa, nós teremos então uma Sétima Menor ou simplesmente Sétima. Sendo assim se tomarmos como base o mesmo Acorde e der uma adaptada nos dedos ele se transformará e ficará como: Mi com Sétima com Baixo em Sol Sustenido (E7/G#) que poderá ser visualizado abaixo:
Agora nós veremos algumas variações para tocar os Acordes com 1ª Inversão e Baixo na 5ª Corda (Corda Lá).
Vamos tomar como referência a forma do Acorde de Lá Maior (A) que poderá ser visualizado Abaixo:
Para nós Obtermos a Terça do Acorde no Baixo, que é a Nota Dó Sustenido (C#), nós iremos então fazer uma Pestana na 2º Casa até a Corda Ré (4ª Corda) com o Dedo 1 e usar o Dedo 3 para apertar a Corda Lá (5ª Corda) na 4ª Casa e fazer a Nota Dó Sustenido. Sendo assim nós teremos o Acorde de Lá com Baixo em Dó Sustenido (A/C#) que poderá ser visualizado novamente abaixo:

Para nós conseguirmos que este Acorde tenha uma variação e se torne um Acorde Menor com a Terça no Baixo, tendo em vista a forma mostrada acima, nós teremos que recuar a Nota do Baixo em uma casa para trás. Mas tem um problema, nós também temos a Terça do Acorde na Corda Si (2ª Corda) que esta sendo apertada pela Pestana na 2ª Casa. Nós deveremos então substituir a Nota da Corda Si que está na 2ª Casa pela Nota da Corda Si apertada na 5ª Casa. Nós então deveremos também evitar de tocar a Nota que está sendo feita na Corda Mizinha (1ª Corda). Tendo feito todo este processo, nós teremos então o Acorde Lá Menor com Baixo em Dó (Am/C) que poderá ser visualizado abaixo:
Ainda existe uma outra forma para tocar este Acorde. Esta forma poderá ser visualizada abaixo:
Esta segunda forma mostrada é apenas a forma do Lá menor, porém com a Nota Dó apertada na 3ª Casa da Corda Lá (5ª Corda). Através dessa forma nós podemos também conseguir as variações das Tétrades com Terça no Baixo: Vamos pegar o Acorde Lá com Baixo em Dó Sustenido (A/C#). Tendo em vista este Acorde, nós iremos então apertar a Corda Mizinha (1ª Corda) na 4ª Casa usando o Dedo 4. Sendo assim teremos o Acorde de Lá com Sétima Maior com Baixo em Dó Sustenido (A7M/C#) que poderá ser visualizado abaixo:
Nós ainda podemos conseguir a Sétima Menor deste Acorde. Como vocês já sabem, basta recuar a Nota da Corda Mizinha (1ª Corda) em uma Casa e dar uma adaptada nos dedos. Teremos então o Acorde de Lá com Sétima com Baixo em Dó Sustenido (A7/C#) que poderá ser visualizado abaixo:
Nós temos ainda algumas formas para Tocar os Acordes com 1ª Inversão e Baixo na 4ª Corda (Corda Ré).
Vamos pegar o Acorde de Ré Maior com Baixo em Fá Sustenido (D/F#) que poderá ser visualizado Abaixo:
Nesta forma é como se nós tocassemos o Acorde de Ré Maior normalmente, porém com o auxílio da Pestana e com o Dedo 3 apertando a Corda Ré (4ª Corda) na 4ª Casa para conseguir a Nota Fá Sustenido (F#).  Para nós formarmos esse Acorde, só que sendo Menor, nós deveremos recuar a Nota da Corda Ré (4ª Corda) em uma casa e recuar também a Nota da Corda Mizinha (1ª Corda) em uma casa, já que ela é uma Oitava (8ª) mais aguda da Terça (3ª) do Acorde. Sendo assim nós teremos o Acorde de Ré Menor com Baixo em Fá (Dm/F) que poderá ser visualizado abaixo:
Para conseguir as Tétrades usando esta forma, nós iremos o Acorde da seguinte forma: Iremos pegar o Acorde de Ré com Baixo em Fá Sustenido (D/F#) e transformar ele no Ré com Sétima Maior e Baixo em Fá Sustenido (D7M/F#) que pode ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos a Sétima Menor do Acorde, nós devemos então recuar a Nota da Corda Sol (3ª Corda) em uma casa, dar uma adaptada nos dedos e o Acorde se transformará no Ré com Sétima e Baixo em Fá Sustenido (D7/F#) que pode ser visualizado abaixo:
São muitas formas diferentes para nós podermos decorar, então basta ter o raciocínio da Inversão em mente e você concerteza irá conseguir encontrar as formas para tocar os Acordes Invertidos de maneira correta. Isso também só será possível se você conhecer bem o Braço do Violão e tiver explorado bem as Notas e suas posições.


2ª Inversão - Quinta no Baixo: Na 2ª Inversão (ou Segunda Inversão) é a Quinta do Acorde que vai aparecer como Nota mais grave. Um exemplo disso é o Acorde de Sol Maior com Baixo em Ré (G/D) que você poderá visualizar abaixo:
Este Acorde é muito fácil de Montar: Nós deveremos pegar a forma inicial do Sol Maior (G) que poderá ser visualizada abaixo:
Pegando esta forma e retirando a Corda Mizona (6ª Corda) e a Corda Lá (5ª Corda) nós iremos ter o Acorde de Sol Maior com Baixo em Ré. Repare que a Corda Ré (4ª Corda) é quem faz o Baixo do Acorde, e você nem precisa apertá-la. Agora nós vamos ver algumas formas para tocar os Acordes com 2ª Inversão e Baixo na 6ª Corda (Corda Mizona). Você também pode conferir essas formas na sua Apostila! Vamos pegar a forma do Ré Maior com Baixo em Lá (D/A) que pode ser visualizado abaixo:
Esta forma é derivada de uma Outra forma do Ré Maior (D) que pode ser visualizada abaixo:
Veja que basta apenas nós alongarmos a Pestana até a Corda Mizona (6ª Corda) e tocar esta mesma Corda. A Corda Mizona (6ª Corda) tocada na 5ª Casa tem o som da Nota Lá, então o Acorde ficará Ré Maior com Baixo em Lá (D/A). Se nós quisermos o Acorde como Menor, basta nós pegarmos a forma do Ré Menor na 5ª Casa e continuar com a Pestana até a Corda Mizona (6ª Corda). Sendo assim nós teremos o Acorde de Ré Menor com Baixo em Lá (Dm/A) que pode ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos fazer a variação das Tétrades, também é muito simples: Vamos pegar, por exemplo, o Acorde de Ré com Sétima Maior (D7M) que pode ser visualizado Abaixo:
Pegando esta forma nós vamos fazer o mesmo que fizermos com a forma de Ré Maior. Iremos deixar a Pestana até a Corda Mizona (6ª Corda) e então tocar esta mesma Corda. Como a Corda Mizona (6ª Corda) apertada na 5ª Casa tem o som da Nota Lá, o Acorde ficará Ré com Sétima Maior e Baixo em Lá (D7M/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Para nós conseguirmos esse Acorde com Sétima Menor, basta nós soltarmos o Dedo 2 e deixar a Corda Sol pressionada apenas pela Pestana. O Acorde ficará então Ré com Sétima e Baixo em Lá (D7/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Essas formas mostradas acima podem ser deslocadas para qualquer região do Braço do Violão para nós conseguirmos fazer diferentes Acordes.
Agora vamos ver como fica a forma para os Acordes com 2ª Inversão com Baixo na 5ª Corda (Corda Lá):
Um exemplo desta forma é nós pegarmos a forma Natural do Ré Maior (D) que pode ser visualizada abaixo:
Pegando esta forma e tocando ela apartir da Corda Lá (5ª Corda) nós teremos o Acorde Ré Maior com Baixo em Lá (D/A) que pode ser visualizado abaixo:
A variação deste Acorde para Menor é muito simples. Basta nós mantermos esta forma, porém trocando para o Acorde de Ré Menor (Dm). O Acorde então ficará o Ré Menor com Baixo em Lá (Dm/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Para deslocar este Acorde pelo Braço do Instrumento, basta nós trocarmos os Dedos para liberar o Dedo 1 e por uma Pestana até a Corda Lá (5ª Corda). Estando esta forma falada agora, formada, nós podemos então deslocá-la pelas demais regiões do Braço do Instrumento e formar outros Acordes Menores na 2ª Inversão com Baixo na Corda Lá (5ª Corda). É importante lembrar que quando nós formos mudar o Acorde para Sétima Maior ou Menor, sendo ele um Acorde Tríade, nós teremos apenas que mudar a posição da 2ª Corda (Corda Si), pois é ela que fica soando uma Oitava (8ª) da Nota Fundamental do Acorde.
Nós também podemos conseguir essas Inversões usando a variação da forma de Mi Maior (E) que poderá ser visualizada abaixo:
Se nós usarmos essa forma, mas tocá-la apartir da Corda Lá (5ª Corda), ou seja, se eliminarmos a Corda Mizona (6ª Corda) do Acorde nós iremos então ter o Acorde de Mi Maior com Baixo em Si (E/B) que poderá ser visualizado abaixo:
Nesta forma nós temos a Quinta (5ª) do Acorde no Baixo, que é a nota Si (B). Pegando esta forma e acrescentando as pequenas variações necessárias, deslocá-la em uma casa e apertar com uma Pestana todas as Cordas, menos a Mizona (6ª) Corda, já que não vamos precisar dela. Fazendo isso nós poderemos deslocar esta forma pelo Braço do Instrumento e formar outros Acordes Tétrades Maiores. Um exemplo dessa variação é se nós levarmos o Acorde para a 4ª Casa e por uma Pestana na 3ª Casa. Ele então irá se formar do Sol Maior com Baixo em Ré (G/D). Adaptando os dedos e eliminando a Pestana do Acorde, já que não iremos precisar de algumas Cordas, nós iremos então ter a forma mostrada abaixo:
Se nós quisermos transformar este Acorde em um Acorde Menor, basta deslocar a Nota que a Corda Si está fazendo em uma casa e pronto. Nesta forma nós poderemos usar a Pestana, e também poderemos tocar a Corda Mizinha. Sendo assim o Acorde irá se transformar no Sol Menor com Baixo em Ré (Gm/D) que poderá ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos transformar em um Acorde com Sétima Maior, basta deslocar a Nota que a Corda Ré (4ª Corda) está fazendo em uma casa. Sendo assim nós teremos o Acorde Sol com Sétima Maior e Baixo em Ré (G7M/D) que poderá ser visualizado abaixo:
Se for transformar este Acorde em uma Sétima Menor, você já deve saber que deve deslocar a Nota da Corda Ré (4ª Corda) em mais uma casa, sendo então necessária uma Pestana para pressioná-la. Com isso feito nós teremos o Acorde de Sol com Sétima e Baixo em Ré (G7/D) que poderá ser visto abaixo:

Vocês já devem ter percebido que quando nós sabemos qual Nota estamos tocando em determinada região do Braço do Instrumento é mais fácil de conseguir as variações necessárias para os Acordes, colocando qualquer tipo de Intervalo que desejamos para o Acorde.
Agora iremos ver algumas formas da 2ª Inversão com Baixo na 4ª Corda (Corda Ré):

Pra começar vamos ver a forma do Dó Maior com Baixo em Sol (C/G) que poderá ser visualizada abaixo:
Nós estamos derivando este Acorde da Forma de Dó Maior (C) que é formada da 3ª Casa em diante. Esta forma pode ser visualizada Abaixo:
Veja que a forma de Dó Maior com Baixo em Sol (C/G) é uma forma também derivada do Acorde de Lá Maior (A), mas em uma casa mais Aguda, e sem o uso de certas cordas. Nesse Acorde nós iremos tocar apenas as Cordas Ré, Sol e Si (4ª Corda, 3ª Corda e 2ª Corda). Então se nós pegarmos o Acorde de Dó Maior com Baixo em Sol (C/G) e quisermos transformar ele em um Acorde Menor, nós iremos então deslocar a Nota que a Corda Si (2ª Corda) está fazendo em uma casa. Então iremos formar o Acorde de Dó Menor com Baixo em Sol (Cm/G) que poderá ser visualizado abaixo:
Essas são apenas algumas possibilidades para tocar as formas de Acordes da 2ª Inversão, mas você pode pesquisar na Internet, e concerteza você irá achar muito mais Acordes que fazem parte desta Inversão. Com seu conhecimento teórico adiquirido até aqui você também pode formar mais Acordes, mesmo que nunca tenha visto ou ouvido falar deles. O importante é você entender esta linha de raciocínio para poder usá-la quando necessário. Agora vamos para o próximo tópico.


3ª Inversão - Sétima no Baixo: A 3ª Inversão é aquela em que a Sétima do Acorde aparece como Nota mais grave. Então iremos ver algumas formas para tocar este tipo de Inversão. Veja: Vamos tomar a forma do Acorde de Si com Sétima (B7), mas coma Sétima no Baixo, que irá se formar o Acorde de Si com Baixo em Lá (B/A) que poderá ser visualizado abaixo:
Este Acorde é um Acorde inicial de uma Música muito famosa que faz parte da Música Popular Brasileira. Agente pode fazer este mesmo Acorde, só que ao invés de usar a Corda solta nós podemos colocar seu Baixo para a Corda Mizona (6ª Corda) e por uma Pestana apertando todas as outras Cordas, sendo porém somente tocadas as Cordas Mizona, Ré, Sol e Si (6ª Corda, 4ª, 3ª e 2ª). Sendo assim nós teremos a forma abaixo:
Esta é uma forma que nós podemos usar como padrão para deslocar pelo Braço do Instrumento toda vez que nós precisarmos de um Acorde Maior com a Sétima Menor no Baixo. Um exemplo deste deslocamento é nós adiantarmos esta forma em uma casa. Iremos formar o Acorde de Dó com Baixo em Si bemol (C/Bb) que poderá ser visualizado abaixo:
Se nós quisermos a Sétima Maior no Baixo ao invés da Sétima Menor, basta deslocar a Nota da Corda Mizona (6ª Corda) em uma casa para frente e manter as outras formas. Sendo assim teremos o Acorde de Dó com Baixo em Si (C/B) que poderá ser visualizado abaixo:
Nesta forma nós estamos apertando a Tríade de Dó Maior com a Pestana e fazendo a Sétima Maior do Acorde com a Nota Si posicionada na 7ª Casa da Corda Mizona (6ª Corda). Esta forma também pode ser deslocada pelo Braço do Instrumento e formar outros Acordes Maiores com Sétima Maior como Baixo. Vamos ver agora como irá ficar a forma dos Acordes Menores com Sétima Menor no Baixo:
Vamos pegar uma das formas do Acorde de Dó Menor (Cm) que pode ser visualizada abaixo:

Nós vamos eliminar esta pestana e pressionar as Cordas com os dedos correspondentes liberando o dedo 4. Com o dedo 4 nós iremos apertar a Corda Mizona (6ª Coda) na 6ª Casa para formar a Nota Si bemol (Bb). Nós não iremos tocar a Corda Mizinha (1ª Corda) nem a Corda Lá (5ª Corda). Então o Acorde ficará o Dó Menor com Baixo em Si bemol (Cm/Bb) que poderá ser visualizado abaixo:
Esta é uma forma que nós podemos deslocar pelo Braço do Instrumento para conseguir fazer qualquer Acorde Menor com uma Sétima Menor no Baixo. Novamente falando: essas são algumas formas para fazer Acordes Menores ou Maiores com Sétima Menor ou Maior como Baixo, pesquisem mais na Internet e concerteza irão encontrar outros montes de Acordes com essa mesma característica. Agora vamos para os Exercícios.


Exercícios: Na sua Apostila você vai encontrar na Pagina 6 os Exercícios correspondentes para este assunto, mas vou dar aqui uma breve explicada: Lá você irá encontrar uma sequência de Acordes Invertidos. Esta sequência começa com o Acorde de Dó Maior (C), que é o único que não é invertido nessa sequência. Depois virá o Acorde de Sol Maior com Baixo em Si (G/B). Depois virá o Acorde de Fá Maior com Baixo em Lá (F/A). Depois o Acorde de Fá Menor com Baixo em Lá bemol (Fm/Ab). Depois virá o Acorde de Dó Maior com Baixo em Sol (C/G). Depois o Acorde de Ré com Sétima e Baixo em Fá Sustenido (D7/F#). Depois vem o Acorde de Sol com Baixo em Fá (B/F). E pra terminar tem o Acorde de Dó Maior com Baixo em Mi (C/E). Se você seguir a sugestão de Dedilhado que está proposta na Apostila: p-i-m-a-m-i-p . Nós iremos estar fazendo uma Melodia descendente com os Baixos dos Acordes. Se nós fossemos tocar esta Melodia com os Acordes sem a Inversão, ficaria um pouco estranho. Já com os Acordes Invertidos nós vemos que tem uma sonoridade mais encorpada que combina mais com esta Melodia. Você também pode praticar criando sua própia sequência de Acordes Invertidos, ou seja, você irá criar uma sequência harmônica procurando exercitar esse raciocínio de dar Melodias na mudança de um Acorde para o outro, sempre pensando que as notas façam menos saltos e façam mais caminhos curtos, usando então as Notas vizinhas nos Baixos dos Acordes.
Outro Exercício bem bacana é nós pegarmos uma Música que nós já conhecemos e fazer ela com um Arranjo diferente, deixando ela com nossa própia marca. Vamos pegar a Música Bete Balanço do Barão Vermelho. O Arranjo original desta Música conta com essa sequência de Acordes, lembrando que as formas usadas são formas em regiões mais Agudas, ou seja, são outras formas diferentes das formas naturais dos Acordes. Veja a sequência: Em D (2x) Am C (2x) Em D (2x). Dando uma modificada neste Arranjo, e deixando ele com a teoria de Inversão de Acordes nós podemos então fazer a seguinte sequência: Em D9/F# Em/G D9/F# (2x) Am/E C/G Am7 C (2x) Em D9/F# Em/G D9/F# (2x). Veja que apenas os Acordes de Am7 (Lá Menor com Sétima) e C (Dó Maior) não há nenhuma Inversão. Os outros Acordes são todos Invertidos. Esse Arranjo mudou completamente a cara da Música. Você irá perceber que ela ficou com um clima mais suave, e não tão agressivo quanto o Arranjo original. Agora você irá tentar fazer seus própios Arranjos e Melodias ou modificar os Arranjos da Música que desejar, sempre tendo em mente o raciocínio de Iversões de Baixo ou Acordes Invertidos, tentando fazer variações nos Acordes que vocês já conhecem mudando a ordem da apresentação das Notas.




Então é isso Galera! Espero que vocês tenham fixado bem o conteúdo e tenham aprendido o raciocínio. Essa é a última Postagem do nosso pequeno Curso sobre Teoria Musical. Brevemente estaremos postando a continuidade do Curso de Escalas, então aguardem. Qualquer dúvida ou sugestão, basta usar os comentários que nós iremos lhe responde o mais rápido possível.


Esta postagem foi baseada em um Vídeo feito pelo Cifra Club que tem como tema o mesmo assunto: Formação de Acordes IV - Inversões de Baixo. Para quem estiver interessado do Vídeo, que eu inclusive recomendo para que vocês tenham também um acompanhamento visual do Assunto, basta clicar no Link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=4a7p1osmXfE



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Espero ter Ajudado Vocês! Bom Estudo e Bom Som pra todos!_________________________________________________________________________________________